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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sábado, 16 de maio de 2015

   ATRASO IRRECUPERÁVEL
            NA EDUCAÇÃO

                Eu sei que os professores estão cobertos de razões neste seu protesto. Até porque sou filho de professora, irmão de professoras e pai de professora. Sempre pude sentir de perto como os mestres não são  (e nunca foram) devidamente reconhecidos. Eles mereciam estar entre os mais remunerados do País. Mas estão entre os que menos ganham.  Um absurdo.

                Mas eu também fui pai de estudantes. E sou tio e primo de muitos estudantes que, certamente, serão os maiores prejudicados por tudo isto que está rolando no Brasil, na grande maioria dos estados. É greve e mais greve. E agora até a ameaça de suspensão de vestibulares. Estão fechando a porta para os nossos jovens.

                Meus filhos se formaram em universidade pública, e eu gostaria muito de ver outros pais sentirem a mesma emoção que experimentei, quando os meus concluíram seus cursos. Ainda me lembro que, logo após minha filha Camila ter recebido o diploma de Medicina, um amigo me parou na rua pra me perguntar: "Você já se deu por conta de que ganhou na Loteria?  Já fez as contas de quanto teria gasto para manter por seis anos e formar a sua filha numa universidade particular ?

               Lamentavelmente, vejo que muitos outros pais não viverão esta mesma felicidade que eu vivi. Porque o ensino público está se tornando cada vez mais inviável. Só esta sequência de greves, protestos e manifestações já está causando um enorme atraso na formação dos jovens brasileiros.

               Não é somente o caso de se analisar quem está mais errado nesta "queda de braço" entre governador e professores, mas especialmente de avaliar o que vai acontecer com os nossos estudantes, se esta situação persistir por mais tempo.  Solução já !
               

2 comentários:

  1. Hoje ser professor da rede publica não é tão ruim assim não. Duro é trabalhar como balconista de uma loja, ser servente de pedreiro, trabalhar em hospital particular, bancario(com exceção dos estatais) enfim trabalhar na iniciativa privada, onde muitos pais de familias estão perdendo o emprego com a crise.
    Hoje o piso nacional dos professores é de R$2.000,00, mas esse valor é pago apenas em estados mais pobres como o Pará, isso quer dizer que um professor que da aula em Coxixola no Pará, ganha dois mil reais, no Paraná o valor, conforme site oficial do governo, inicial é de R$3.064,00, além de varios outros beneficios como bienios, quinquenios,ferias diferenciadas, auxilio transporte mesmo em ferias, quadro de carreira, licenças diversas, etc. etc., além disso, o professor pode exercer outras atividades, possuir mais de uma aposentadoria, estabilidade e seguir a carreira universitario, onde tem professor na USP, por exemplo, ganhando SESSENTA MIL REAIS.
    Então vamos parar de tratar professor como coitadinhos, como escolinha do professor Raimundo, e vamos trata-los como um trabalhador importante que deve ganhar bem, mas pelo numero de professores nas prefeituras, estados e na união é também impossivel, embora era justo, ganhar como um juiz, perito, desembargador, etc.
    Só que tem uma coisa que ninguém fala, que eu ouvi de um coreano, lá o professor realmente é valorizado, entre os servidores públicos é o que mais ganham, mas tem dedicação exclusiva, trabalham muito e nunca esse coreano disse que viu uma greve, porque a greve só ferra os mais pobres e desamparados.
    Pensem nisso
    Avanti.

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    1. Não é a primeira vez que AVANTI faz comentários dessa forma, com certeza não conhece a vida de um professor. Você só esqueceu de falar que os professores passam os dias a noite e os finais de semana, preparando suas aulas corrigindo provas, trabalham, em condições ridículas, com salas de mais de 40 alunos, escolas caindo aos pedaços e assim vai!! Todos possuem 1, 2 cursos superiores, pós-graduação e etc...suas comparações são ridículas.
      Alexandre.

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