O Uruguai ainda consegue montar uma Seleção forte, porque vai buscar lá fora todos os jogadores que foram negociados. Uma situação parecida com a do Brasil, mas bem pior. Nós ainda conseguimos segurar por aqui alguns jovens jogadores que brilham nos nossos campeonatos. Mas os uruguaios vão revelando e vendendo imediatamente. Só ficam os velhos.
O resultado desta política errada se reflete em competições como a Libertadores. Ontem, assisti a derrota do Peñarol, em pleno Estádio Centenário, para o Santos Laguna do México, por 2 a 0. Deu pena. Dos onze titulares do Peñarol, nove tem mais de 32 anos. São bons jogadores, mas desgastados pelo tempo. Lá estavam o goleiro Castillo, que já jogou no Botafogo, e vários outros veteranos conhecidos, como Daryo Rodriguez, Zalayeta, Sergio Orteman, Pacheco, Macaluso e outros.
Aguentou um 0 a 0 no primeiro tempo, mas levou dois gols na fase final. O primeiro foi marcado por Lacerda, que é uruguaio de nascimento. E o segundo veio pra matar a partida, aos 45', por Abella.
E o técnico do Peñarol e outro profissional muito conhecido dos brasileiros, Jorge Fossati. Fiquei com dó dele. Fazer o que ? Com aquele monte de velhos ninguém aguenta.
O jogo serviu para a gente rever o nosso Heber Roberto Lopes, que apitou com segurança. E o time mexicano mostrou um craque especial: o meia atacante Quintero. Muito bom. O técnico português Pedro Caixinha também mostrou ser esperto.
Na semana passada, já havíamos visto o outro "grande" do Uruguai, o Nacional perder para o Grêmio, lá mesmo em Montevidéo. Também é um time de veteranos, como o goleiro Munúa, o zagueiro Scotti, o meia Recoba e outros "manjados". O futebol uruguaio, campeoníssimo da Libertadores, hoje apanha de todo mundo.
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