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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Um mau indício para a Copa do Mundo


      O fracasso que o futebol brasileiro está experimentando na Libertadores, nestes últimos dias, pode significar um mau indício para a Seleção, na Copa do Mundo que está chegando. Eu sei que os jogadores são outros, e que Seleção é muito mais do que meia dúzia de clubes, mas o próprio espírito da torcida brasileira cai, com o fracasso de clubes como Atlético Mineiro, Grêmio, Flamengo, Botafogo e mesmo o nosso Atlético Paranaense.
        Começamos com seis representantes e agora só nos resta o Cruzeiro (foto), que também não está inspirando muita confiança.  Levou muita sorte neste último jogo, lá no Paraguai. Por muito pouco escapamos de ficar sem mais nenhum representante.  Aqueles golzinhos no final caíram do céu.
        Mas na realidade, eu não me surpreendi muito com as eliminações do Grêmio e do Galo. Os dois já vinha demonstrando declínio de produção. O Tricolor foi muito bem na primeira fase mas, depois que perdeu o título gaúcho para o Inter, com goleada no segundo jogo, caiu vertiginosamente.E aí apareceram mais claramente os problemas.  A começar pelo comando técnico. Eu vinha admirando o trabalho do Enderson Moreira (foto abaixo), especialmente pelo que ele fez no Goiás. Mas agora já estou achando  ele "bonzinho demais" para o meu gosto. O Grêmio está sem aquela "alma castelhana" de antigamente, que foi responsável pelas maiores vitórias da história do clube.
          Entretanto, Enderson talvez não seja o maior culpado.  Tanto que sua permanência no cargo foi confirmada hoje pelo presidente Fábio Koff. O time tem várias carências. Alguns jogadores não têm bola pra jogar no Grêmio. Como os jovens Dudu, que "chora" o tempo todo, e Luan que caiu de produção, após um promissor começo. O 'capitão' Barcos ficou sozinho e está recendo críticas, principalmente depois que perdeu o pênalti nas cobranças que eliminaram o time. Depois do jogo, seis torcedores queriam tirar satisfações com o "Pirata", que teve seu carro chutado.
          Os craques foram sumindo tanto que, de repente, o londrinense Wendel passou a ser a melhor opção do time para atacar.  Quem está mostrando serviço, embora tenha nome de xarope pra tosse, é o zagueiro Geromel.  Ele tem 28 anos, foi revelado pelo Palmeiras e já correu a Europa, destacando-se em Portugal, na Alemanha e na Espanha. Pedro Tonon Geromel tem 1m90 de altura. Me parece a melhor coisa que sobrou para o Grêmio desta Libertadores. Até porque, Wendel está indo embora para o futebol alemão.
         
           Já no Atlético Mineiro, acho que o problema foi mesmo a mudança de comando técnico. Quando Cuca ganhou a Libertadores 2013 e foi embora, parece ter levado consigo aquela vibração positiva que o Galo mostrava em campo, especialmente nos jogos disputados no Horto. O erro maior foi trazer o frio Paulo Autuori, que quebrou todo o entusiasmo que existia. Mas bomba está explodindo nas costas de Levir Culpi, que chegou praticamente agora.
                                            
           Mas Levir deu uma grande mancada neste jogo da eliminação. Errou nas substituições, principalmente quando tirou Diego Tardelli (foto), que foi para o banco resmungando. No fim da partida, mandou os repórteres entrevistarem o treinador, "porque eu estava bem no jogo e não sei porque ele me tirou".
             A bronca está armada, porque Levir Culpí não deixou barato: "a estatísticas do Tardelli nesta temporada  são muito ruins. Portanto, ele tem mesmo que ser substituído " - disse o técnico à imprensa.
             Porém, também no caso do Atlético, a culpa não é toda do treinador. Bernard foi embora e os outros craques caíram de produção, especialmente Ronaldinho Gaúcho, Rever, Leonardo Silva, Fernandinho e Jô. E, para completar, o goleiro Victor parou de fazer os milagres que operou no ano passado. Ontem mesmo, ele errou no lance do gol colombiano.
            
              O fato é que começamos com seis representantes e agora só temos o Cruzeiro.  Em sete anos, é a primeira vez que o Brasil é superado nas quartas-de-final pela Argentina, que começou só com cinco representantes e ainda tem três (San Lorenzo, Arsenal e Lanús) na parada.
               Os outros quatro representarão o Uruguai (Defensor), o Paraguai (Nacional), a Bolívia (Bolívar) e a Colômbia (Atlético Nacional).
              
               NÃO ESTAMOS CHEGANDO A COPA DO MUNDO COM MORAL LÁ EM CIMA, COMO TODOS ESPERÁVAMOS
         
        

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