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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Galo "tucado". Que pipocada

      Nas brigas de galo, hoje proibidas no Brasil, utilizava-se o termo "tucado" para dizer que um galo estava nocauteado, derrotado. Acho que foi o que aconteceu com o Galo Mineiro, esta tarde em Marrakesh. O time brasileiro foi implacavelmente derrotado pelo Raja Casablanca, representante de Marrocos no Mundial de Clubes, por 3 a 1, e vai ter que disputar apenas o terceiro lugar, contra o Guangzhou Evergrande, da China. Muito pouco para quem sonhava em voltar campeão.
      Nem o penalti mal marcado pelo árbitro espanhol Carlos Carvalho justifica a derrota brasileira para os africanos. O Atlético jogou pouco, deixou o adversário crescer e gostar da partida. Quando tentou reverter a situação,  já estava tudo perdido.
       O zero a zero do primeiro tempo não serviu para alertar os atleticanos, que já passaram por más situações nesta etapa do jogo. Mas o time de Cuca não acreditou que poderia perder e veio todo aberto para o segunto período. Levou um gol logo aos 5 minutos, marcado pelo ótimo atacante Iajour. O desespero bateu, mas graças ao talento de Ronaldinho (de atuação apenas regular) o empate foi conseguido aos 18 minutos, numa cobrança magistral do R10.
        Mas muita coisa errada aconteceu. Os zagueiros Rever e Leonardo estiveram lentos. Josué errou todos os passes. E o ataque nunca chegou ao nível mostrado na Libertadores. Senti uma enorme saudade do garoto Bernard.  Para completar, Cuca tirou Marcos Rocha, que era um dos melhores. E tudo desabou. Entretanto, o maior de todos os erros foi anúncio da saída do treinador, as vésperas de uma competição tão importante. Os brasileiros nunca aprendem.


       Aí veio o penalti inventado pelo árbitro. Tever não tocou em Iajour, mas o espanhol marcou. E, desta vez, Victor não conseguiu fazer milagre. Moutaouali bateu com grande categoria, fazendo 2 a 1, aos 38' do segundo tempo. A água bateu no pescoço, e o Galo ainda deu chance para que Mabide, justamente Mabide - aquele que havia dito na véspera que "Ronaldinho já não é mais aquele" - marcasse o terceiro gol marroquino.
         O raio caiu outra vez no mesmo lugar. Outro africano tirou um clube brasileiro da final do Mundial. Exatamente como o Mazembe fez com o Inter, em 2010. E a final de sábado será entre o favorito Bayern Munique e este Raja que depenou o Galo.
 

Um comentário:

  1. Sabe qual o problema dos clubes brasileiros e da america do sul?
    Quando ganham a Libertadores, esquece o campeonato nacional e só fica pensando no jogo contra os time europeu, caindo de produção até a chegada do torneio, já os europeus, que tem um elenco muito qualificado, continua jogando normalmente e até despreza esse torneio, porque o nacional e a liga dos campeões são mais importantes.
    AVANTI

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