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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

domingo, 17 de novembro de 2013

Esse foi um teste de verdade



      Nossas previsões se confirmaram. O jogo da Seleção em Miami foi bom em todos os aspectos. Quem não viu a partida e ficou apenas sabendo do resultado deve ter imaginado que o time do Felipão pegou outra moleza. Mas os 5 a 0 foram construídos em cima de méritos do Brasil, e não por absoluta fragilidade de Honduras. Aquele time dos tempos de Mano Menezes na Seleção, não teria conseguido um placar tão amplo.
        Foi um jogo duro, "pegado", desde o início. Quem observou as caras dos hondurenhos, naquela rodinha feita no meio do campo, antes do jogo, já deve ter desconfiado que eles iam encher o Brasil de porradas. Os caras pareciam lutadores de MMA, com aquelas caras de homens dos tempos das cavernas. Não se mostravam nada civilizados.
         Mas não foi só brutalidade. Honduras comandou o jogo nos primeiros 15 minutos e até poderia ter aberto o placar, especialmente quando o goleiro Victor falhou na sua primeira saída e Costly cabeceou para fora.
          Aos poucos, entretanto, o Brasil foi achando o seu jogo. Parece que a Seleção está mesmo engrenando, em termos de conjunto e espírito de luta. Depois da partida, Felipão chegou a dizer que "o Brasil será campeão mundial". Acho que ainda é exagerado afirmar isto, mas que o time está bom, já não dá se pode negar.
 
 
           O primeiro gol veio aos 21 minutos, através do utilíssimo Bernard, que concluiu no cruzamento do também muito útil Paulinho. E, a partir daí, os hondurenhos passaram a jogar ainda mais duro, caçando Neymar, que novamente apanhou muito. Parece que todos os adversários odeiam o nosso camisa 10. A gente sente que os caras tem raiva dele, especialmente porque suas quedas contínuas têm gosto de provocação. Neymar continua caindo muito mesmo. Mas está jogando cada vez melhor.
            Os gols em série só vieram no segundo tempo: Dante aos 10', Maicon aos 20', William aos 25' e Hulk aos 28 minutos. E ainda tivemos uma bola na trave de Robinho e uma chance incrivelmente perdida por Neymar.
             E quando o jogo terminou, o lateral Peralta queria briga com Neymar. "Vai procurar a sua turma" - merecia ouvir o hondurenho, que além de violento é burro, pois criou um clima hostil para o seu time, que estará no Brasil para a Copa 2014.
 
             Gostei mesmo da atuação brasileira. Mas nem todos brilharam. Hulk está cada vez mais pesado, parecendo um levantador de peso e não um jogador de futebol. O pessoal da Globo puxou o saco do Robinho(foto) durante todo o tempo em que ele esteve em campo. Mas achei que o ex-santista ficou devendo uma melhor atuação. Não é mais aquele. E os novatos Marquinhos e Willian ("muito prazer em conhecê-los") certamente são jogadores para um futuro mais distante, não para a próxima Copa do Mundo.
              Os outros jogadores que atuaram neste amistoso de ontem me agradaram. Eles mereceram jogar para 71.124 torcedores, novo recorde em partidas de futebol na Flórida.  
          
       

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