Até pouco tempo, Lúcio era jogador da Seleção Brasileira e todos achavam que ele permaneceria defendendo o País por mais um bom tempo. Mas a sua volta para o futebol de Brasil, para jogar no São Paulo, acabou mudando a sua vida. Lúcio está bem financeiramente, mas enfrenta um final de carreira dos mais tristes.
Há cerca de um mês, ele vem treinando isoladamente do elenco tricolor. Se o time treina de manhã, Lúcio só se exercita à tarde. Seu horário de trabalho é sempre o inverso dos demais jogadores são-paulinos. Completamente só, ele faz exercícios físicos e corre pelo gramado. Mas cumpre religiosamente o horário determinado e não reclama. Não conversa com os jornalistas, e as fotos estão proíbidas.
Esta triste rotina pode acabar na próxima semana, quando os dirigentes deverão tentar um acordo. Mas certamente não será fácil, porque uma recisão simples do contrato custaria R$ 3,5 milhões. Será uma conversa muito complicada.
Lúcio, que nasceu em Planaltina, no Distrito Federal, jogou no Inter-RS, Bayern Leverkusen, Bayern Munique, Inter de Milão, Juventus da Itália e agora no São Paulo. Certamente deve ter ganhou muito dinheiro. Mas depois de 12 anos jogando na Europa, ele não quer voltar pra lá.
Como já fez 10 jogos pelo Brasileirão 2013, não poderá defender outro clube na competição. Mas é provável que ainda consiga fazer um último contrato para defender outro time do País.
Outro zagueiro brasileiro que já se destacou na Seleção Brasileira segue o mesmo caminho: Cris, que voltou da Europa para fracassar no Grêmio e agora está fracassando também no Vasco. Cris tem 36 anos e jogou no Corinthians, Cruzeiro, Bayern Leverkusen, Lyon (França), Glatassaray (Turquia) e agora Grêmio e Vasco.
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