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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Desta vez foi no sufoco



               O golaço marcado nos acréscimos certamente vai mascarar as enormes dificuldades que o Brasil encontrou para derrotar o México, agora à tarde em Fortaleza. Como o placar final foi de 2 a 0, daqui a pouco o pessoal do "oba, oba", aquele  que atua nas grandes emissoras da TV nacional, vai estar dizendo que "a Seleção continua crescendo de produção", etc, etc.
      Mas foi muito difícil ganhar dos mexicanos. Domínio mesmo, o Brasil só teve nos primeiros 15 minutos do jogo, porque entrou em campo muito ligado e foi pra cima dos astecas, tentando resolver logo a partida. Fez um golaço muito bonito, aos 9 minutos, no cruzamento de Daniel Alves e um bate-pronto de Neymar, que mais uma vez foi decisivo, provando que é disparado o maior jogador brasileiro da atualidade.


       Entretanto, aos poucos o México foi crescendo, criando boas jogadas, e já fechou o primeiro tempo com um rendimento superior ao time nacional. E no recomeço da partida para o segundo tempo, esta situação perdurou e até se ampliou. Eles tomaram conta do jogo e pressionaram como há muito não se via, numa partida disputada aqui no Brasil.
        Felipão começou a fazer algumas alterações, melhorando o rendimento da equipe. Mas o Brasil continuava jogando com apenas dez jogadores, porque Fred mais uma vez foi de uma negatividade absoluta.  O cára não jogou nada até agora nesta Copa. Não tem estatura para ganhar as jogadas aéreas; não tem velocidade para puxar os contra-ataques quando o time está sendo pressionado; e agora nem chutar ao gol adversário ela está conseguindo fazer.
        E foi quando Fred saiu e Jô entrou que o Brasil decidiu o jogo. Como aconteceu contra o Japão, ele novamente jogou apenas alguns minutinhos, mas fez tudo o que Fred deixou de fazer durante quase toda a partida. Não é possível que Felipão teime em manter Fred para os próximos jogos.
       Mas no gol de Jô o brilho esteve todo com Neymar, que realizou uma jogada sensacional pela esquerda, passando por três mexicanos e rolando para o chute eficiente do centroavante do Atlético Mineiro.
         Nota 10 para a torcida cearense, que mostrou como se canta o Hino Nacional e como se incentiva uma Seleção que precisa mesmo de muito apoio. Os cearenses tiveram grande participação nesta vitória.  A sinergia entre a torcida e a Seleção foi enorme.

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