Os "bruxos" de Luxemburgo

       No Rio Grande do Sul é muito usada a gíria "bruxo".   No bom e no mal sentido. No bom é o amigo chegado, o companheirão, o cara que realmente ajuda. No mal,  serve para o integrante de uma curriola, o privilegiado, o "peixe".  E nos últimos dias tem se falado muito em Porto Alegre sobre os supostos "bruxos" do técnico Vanderlei Luxemburgo.
      Até o presidente do Grêmio usou o termo ao explicar que não aceitou o pedido de Luxemburgo, "para manter o bruxo André Santos" no elenco.  Luxa insistiu, mas Koff não cedeu e mandou André Santos de volta para o Arsenal, da Inglaterra. O treinador vai ter que se virar com Alex Teles, que veio do Juventude de Caxias e tem se mostrado muito mais eficiente.
Outro que tem

prejudicado a credibilidade de Vanderlei é o zagueiro Cris, que também veio a seu pedido, mas chegou pesado e lento, sendo expulso duas vezes na Libertadores, comprometendo a equipe. A torcida tricolor odeia Cris, e o titular agora é Bressan, outro garoto que veio do Juventude. 

       Na verdade, Luxemburgo abusou mesmo. Ele trouxe Wellington, do Spartak de Moscou, e para escalá-lo, comenta-se que o técnico teria forçado a saída de Marcelo Moreno, William José e agora Kleber.

        Outro "bruxo" de Luxemburgo que fracassou foi Fábio Aurélio (ex-São Paulo), que chegou do Liverpool ganhando um um salário alto, mas não consegue jogar. Pra completar, está sempre contundido.

       O fato é que os "bruxos" estão acabando com Vanderlei Luxemburgo no Sul. E sua última chance é apresentar serviço no Campeonato Brasileiro. E sem "bruxaria".