Nunca gostei de Mário Celso Petraglia, por sua prepotência, arrogância e falta de inteligência. Sim, porque êle não é nada inteligente, ao contrário do que muitos pensam. Até porque, inteligente é uma coisa; esperto é outra.
Desta forma, não me surpreende que o homem tenha dito tanta bobagem, na entrevista que o Lance/Folha publica na edição de hoje. Ele pisa na história do futebol paranaense, pedindo mais uma vez o fim dos certames estaduais. Como se o Atlético já tivesse nascido grande. Ele se esquece daquela imundice que era o Estádio Joaquim Américo. E foi nos Estaduais ali disputados que o Furacão começou a se fortalecer. Quando chegou a Curitiba, vindo do Rio Grande do Sul, Petraglia pulava as cercas de madeira da Baixada, pra ver o Atlético jogar.
Não vou nem falar na construção da Arena, porque todos sabemos como ela foi construída. Por coincidência, a Arena surgiu na época em que também surgiram os pedágios no Paraná. E Petraglia já era um homem forte, em Curitiba. As histórias estão ligadas.
Mas o presidente atleticano sempre esteve envolvido em polêmicas. Como no famoso "Caso Ivens", em 1997, quando o presidente da Comissão de Arbitragem (Ivens Mendes) telefonou para ele, pedindo 25 mil reais para ajudar o Atlético num jogo com o Vasco. Nunca ficou bem provado, mas o árbitro Oscar Roberto de Godói expulsou Edmundo e o Furacão ganhou o jogo por 3 a 1.
O STJD baniu Ivens Mendes do futebol, e Petraglia foi impedido de representar o Atlético perante a CBF. O Atlético foi até formalmente suspenso por 1 ano, mas acabou apenas perdendo 5 pontos no Campeonato Brasileiro.
Como é que um homem que sempre se envolveu em coisas deste tipo, pode querer criticar o futebol paranaense ?
O que eu lamento é que os clubes do Interior Paranaense estejam realmente entregues à empresários e sem condições de brigar para que Mario Celso Petráglia seja punido mais uma vez. Nossas agremiações perderam a personalidade forte que tinham no passado, e hoje são obrigadas a engolir estas coisas que o destemperado mandatário do Atlético disse ao Lance/Folha. E o papel aceita tudo.
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