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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Novas palavras ou expressões


                              José Ivo Sartori, 68 anos, conhecido também por Sartori, ou mesmo por José Ivo, é um professor, filósofo e político brasileiro, filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro, e  atual governador do estado do Rio Grande do Sul. Pois ele acaba de "inventar" algo novo na gramática e política brasileira: a "CALAMIDADE FINANCEIRA".  Sem saber o que fazer para consertar a economia do seu estado, Sartori simplesmente declarou "Calamidade Financeira no Rio Grande do Sul". 

                  Publicado ontem, o decreto de calamidade financeira formaliza a situação de extrema gravidade, supostamente autorizando secretários estaduais e dirigentes de órgãos públicos a adotar medidas excepcionais para reduzir despesas e racionalizar os serviços públicos, exceção aos considerados essenciais.

                  Aliás, o governo já tinha anunciado um plano com quase 40 medidas para tentar reverter a crise. Entre as propostas estão a fusão de secretarias; a extinção de nove fundações; o enxugamento de estruturas de serviços e mudanças legais como alterações na concessão de licenças-prêmio, a vedação de pagamento de parcelas indenizatórias sem previsão legal, além de outras medidas previdenciárias, entre outras.

                   Mas, na verdade, Calamidade Financeira não passa de uma expressão. Não tem valor legal. É algo como "DESASSALARIADO", palavra também inventada agora, para identificar as pessoas que têm salário fixo mas não estão recebendo em dia, como vem ocorrendo no próprio Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro e em outros estados.

2 comentários:

  1. Flávio,

    Tenho muitos amigos Gaúchos e já visitei algumas cidades do Rio Grande do Sul, sem dúvida alguma o povo mais bairrista que existe no Brasil é o Gaúcho devido a todo um histórico de antigamente, inclusive ainda hoje existem por lá muitos separatistas.
    Essa atual situação de falência do Estado é um duro golpe na autoestima desse povo que com todo respeito sempre se "gabaram" perante aos demais estados brasileiros.
    Torço que Rio Grande e também Rio de Janeiro possam se recuperar o mais breve possível para que todos os trabalhadores tenham seu salário em dia pois não existe coisa pior do mundo do que trabalhar e não receber.
    Tomara que o Richa até o fim da gestão não nos leve a este caos também.
    Abraço - Alexandre.

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    1. Tudo muito bem colocado por você, amigo Alexandre. Nós gaúchos somos mesmo muito bairristas, e estamos chocados com o que está acontecendo por lá. Obrigado pela força. Um grande abraço !

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