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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sábado, 16 de julho de 2016

Tem gente vendendo dinheiro
      até pelas redes sociais

      ( Veja o que nos conta o "Diário Gaúcho", de Porto Alegre )



               Em meio a ofertas de carros, smartphones, móveis e eletrodomésticos, membros de grupos em redes sociais oferecem notas de dinheiro falsificadas. Nos anúncios obtidos pelo pelo jornal de Porto Alegre, Diário Gaúcho — enviados por capturas de tela de celular feitas por leitores —, dependendo da quantidade comprada, o lucro do vendedor pode ser de até 11 vezes: R$ 1.100 falsos sendo vendidos por R$ 100 verdadeiros.

          Neste ano, até o fim de junho, a Polícia Federal Gaúcha recebeu de 12 a 18 denúncias, duas ou três por mês, todas referentes a perfis falsos. A estimativa é da chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários, Maria Lúcia Wunderlich dos Santos.

         " São poucas as pessoas que fazem, é difícil fazer uma falsificação boa. As falsificações grosseiras não passam com facilidade" — diz ela.
             Em Porto Alegre, as denúncias à PF podem ser feitas por meio do telefone (51) 3235-9013.
                Um dos falsificadores garante que as notas são "perfeitas", que passam "na caneta luz negra" e que são facilmente repassadas "em qualquer lugar". Outro diz que as "fakes" (falsas, em inglês) são ásperas e têm marca d'água. Conforme a delegada Maria Lúcia dos Santos, não é bem assim:  "Há cédulas que, pelo aspecto da cor, do tamanho, do recorte, são muito bem feitas. As grosseiras são mal-cortadas ou têm cor muito diferente das originais. Mas, todos os elementos de segurança que existem nas verdadeiras não são encontrados nas falsas."
                         A falsificação de moeda ou papel-moeda é crime e tem pena de reclusão de três a doze anos, além de multa. Está prevista no artigo 289 do Código Penal. A punição vale para quem fabrica e para quem repassa o dinheiro falsificado.
                           Segundo a delegada Maria Lúcia, nos casos de repasse de falsificações sem intenção de fazê-lo, a polícia analisa a circunstância em que se deu o fato. No tratamento de uma ocorrência dessas, vê-se o depoimento da pessoa, a conversa que teve (com quem iria receber o dinheiro), a reação que teve (ao ser avisado que a nota era falsa).  A delegada salienta que alguns comportamentos chamam atenção, como comprar um cachorro-quente com uma nota de R$ 100.
 PARANÁ EM SEXTO LUGAR
                      Anualmente, o Banco Central do Brasil (BCB) informa a quantidade de notas falsificadas retidas em cada estado. Até 30 de junho deste ano — último dado consolidado —, o Paraná  aparece na sexta posição, com 12.098 cédulas.  Nesse período, o estado fica atrás de São Paulo (75.765), Rio de Janeiro (26.838), Minas Gerais (27.272), Ceará (20.407) e Distrito Federal (15.363).
                 

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