Conversando rapidamente com o reporter Tatinha, um velho amigo de grandes jornadas, ouvi dele uma expressão que só veio confirmar o que vem me incomodando já há um bom tempo. "O futebol está muito esquisito" - disse o Tatinha em meio ao nosso papo. E como está...
A realização simultânea de Copa América, Eurocopa, Brasileirão, Série B e outras competições nos permite analisar e fazer comparações. E cada vez achamos mais "esquisitices". E o que mais me assusta é que, em todos cantos diminuiu o número de craques e mudou o jeito de fazer futebol.
Nunca imaginei que uma semifinal de Copa América fosse interrompida por duas horas, por causa de uma tempestade. Ou que a Argentina perdesse um craque para final, o atacante Lavezzi, por causa de uma placa publicitária mal colocada. E tudo isso nos Estados Unidos, o país mais adiantado do mundo. Se tivesse acontecido aqui no Estádio do Café, fico imaginando o "barulhão" que a imprensa não estaria fazendo. Mas, como foi nos EUA, preferiram considerar como um mero acidente.
Na Eurocopa, vi ontem o atual maior jogador do mundo (Cristiano Ronaldo) fazer um primeiro tempo sofrível, contra a Hungria, mas tomar conta do jogo no segundo tempo, marcando dois gols sensacionais. E só por causa disso, o português já é um dos favoritos pra ganhar de novo, no ano que vem. E só dois ou três jogos proporcionaram boas emoções na primeira fase, concluida ontem.
E o Campeonato Brasileiro ? Na Série B, o goleiro Marcelo Rangel, do Londrina, que vinha até fazendo um bom campeonato, tomou um gol "muito esquisito" do Vasco. E na Série A, foi só o Tite se mandar para o Corinthians começar a perder.
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