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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sábado, 11 de outubro de 2014

Dunga reabilita a Seleção Brasileira


          Quando eu vi a Seleção Brasileira levando um sufoco dos argentinos, cheguei a pensar que aquela maldita goleada que os alemães nos aplicaram na Copa se repetiria lá em Pequim. O domínio da Argentina era completo, a diferença de nível parecia ser enorme. Aos 20 minutos, os platinos já haviam chutado seis vezes e os brasileiros nenhuma.
           Foi então que, para a minha grande alegria, pude constatar a evolução do tão criticado Dunga como técnico de futebol. Parecia até um jogo de xadrez. As pedras começaram a ser mexidas e o time brasileiro foi se arrumando em campo. Nestas horas difíceis é que se enxerga a qualidade de um treinador.
          Mas é claro que Dunga levou sorte  (e um bom técnico tem que ter sorte). O gol veio no primeiro ataque de verdade da Seleção, com méritos para a conclusão de Diego Tardelli, filho do meu amigo Tadeu, 'capitão' do Londrina nos bons tempos do Tubarão. E esse gol quebrou a enorme confiança que os argentinos mostravam até então. Depois disso, tudo deu errado para os "vizinhos". Messi caiu de produção e perdeu até penalti, na grande defesa de Jefferson. E Tardelli fez mais um, ganhando definitivamente a camisa 9.
          Um dos detalhes mais importantes no trabalho de Dunga na partida desta manhã, foi a sua humildade. Reconhecendo que a atual equipe argentina é melhor do que a sua, tratou de investir da defesa, tentando sempre quebrar o talento de "los Hermanos".  Já foi o tempo em que o Brasil tinha que jogar ofensivamente contra qualquer adversário. E Dunga entendeu isto.
          Além da boa ação de Dunga, a Seleção Brasileira mostrou "entrega total" em campo. Neymar, por exemplo, não foi o craque virtuoso de sempre e se machucava em todos os lances, mas correu demais.  Até o Willian, que eu nunca convocaria para uma Seleção, hoje foi de grande utilidade.
         Vejam quantas coisas boas: Edu e Taffarel na Comissão Técnica;  a presença de um craque que atrai respeito, como Kaká; e o Brasil completando três vitórias em três jogos, e sem levar um gol sequer.   Pra mim, o único erro cometido por Dunga em Pequim foi o de colocar Robinho em campo, aos 50 minutos do segundo tempo.

   Uma vitória que nos devolve a autoestima 

Um comentário:

  1. A grande vantagem é que jogamos longe dos trairas, anti patriotas e da imprensa xenófila que prejudicaram a seleção na copa por causa da eleição.
    AVANTI

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