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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Celso de Mello frustra o País

       Acho que a Justiça Brasileira sofreu agora há pouco o maior abalo de sua história. Não me lembro de outro julgamento que tenha despertado interesse maior junto ao povo do que este do Mensalão. E a verdade é que todas as pessoas de bem do nosso País esperavam que os ladrões do Mensalão fossem todos condenados. E ainda poderão ser, mas agora só daqui a um ano ou mais. Tudo porque o ministro Celso de Mello entendeu que os tais embargos infringentes devem ser aceitos, e fechou a votação com 6 a 5, forçando a realização de um novo julgamento de 12 dos condenados, todos "figuras manjadas" da nossa sociedade. O STF perdeu a grande chance de se manter superior, em relação aos outros poderes. Com o resultado do julgamento de hoje, o povo vai acreditar que é tudo "farinha do mesmo saco".  
        

        O mais velho dos ministros do Supremo, Celso de Mello, apresentou um voto muito bem fundamentado, em termos de legislação. Ele demorou mais  de duas horas para declinar o seu voto, mas por sua explanação já se podia deduzir que seu voto favoreceria os condenados recorrentes. Assim, o julgamento será reaberto e o caminho a ser percorrido será longo. É certo que ocorrerá só em 2014, propvavelmente no segundo semestre (depois da Copa do Mundo).
        A decisão do STF mostra um minucioso cuidado para que não seja cometida qualquer injustiça contra os "mensaleiros". Mas o que se pergunta é por que esse mesmo cuidado não é tomado quando os julgados são pessoas comuns ? Afinal, as cadeias estão cheias de gente inocente ou que até já cumpriu sua pena.  Gente que não teve um ministro para votar em sua defesa, e que nunca ouviu falar em embargos infringentes ou coisa parecida.  
        

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