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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

       Mineiro, filho de fazendeiro "coronel",  ele veio para o Rio de Janeiro e se transformou num ídolo de Rock and Roll, MPB, Soul, Country e Country Rock. O brasil inteiro conhece


                        E D U A R D O         A R A U J O

                        
            
                           Muita gente no Brasil conhece EDUARDO ARAÚJO como "O BOM", por causa desta música que aparece no vídeo acima, gravada em 1967, e que tem sido o cartão de apresentação deste que é um dos mais conhecidos artistas da música brasileira. Com a esposa Sylvinha Araújo (falecida em 2008),  Eduardo foi protagonista do que se pode classificar de o mais apaixonado casal da nossa história musical.  E aos 73 anos, ele está cantando até hoje com ótima aceitação.
                        A imagem construída é de um roqueiro, mas Eduardo canta de tudo. Tem músicas belíssimas, bem diferentes do rock. Procurem ouvir, por exemplo, a canção "Lado a Lado". É maravilhosa e apaixonada.
                       E uma outra ligação equivocada que se faz com ele, diz respeito a Jovem Guarda. Ele foi sim um grande líder do movimento, mas nunca participou do programa que Roberto Carlos comandava na Record.
 
                      Eduardo Oliveira Araújo nasceu em Joaíma, Estado de Minas Gerais, filho do fazendeiro Coronel Lídio Araújo. Na infância, seus ídolos eram nordestino Luiz Gonzaga e o gaúcho Pedro Raymundo, mas na adolescência se deixou influenciar pelo rock and roll e, em 1958, já participava de uma banda chamada "The Playboys".
 
                        Com a mudança para o Rio, em 1960, Eduardo passou a tocar e cantar no programa de televisão "Hoje é Dia de Rock", apresentado por Jair Taumaturgo. E no ano seguinte já gravou um disco de 78 rotações, intitulado "Eduardo Araújo".
                         Participou também do "Clube do Rock", comandado por Carlos Imperial. Mas ficou desapontado com o pouco sucesso e chegou a voltar para Joaíma.
 
                         No retorno ao Rio, Eduardo Araújo viu-se envolvido num episódio que nunca ficou bem esclarecido. Juntamente com Carlos Imperial e Erasmo Carlos, ele foi acusado de corrupção de menores. Os três ficaram alguns meses sem aparições públicas, mas foram inocentados pelo Juizado de Menores.
 
                       E em 1967, após cantar com os The Fevers e assinar um contrato com a TV Excelsior, Eduardo Araújo gravou dois de seus maiores sucessos, as canções "O Bom" e "Vem Quente que estou Fervendo" (gravada anteriormente por Erasmo).
                        Pela Excelsior, passou a apresentar o programa "O Bom", ao lado de Sylvinha, com quem se casaria em 1969, num casamento extremamente badalado, com muitos fãs na Igreja da Consolação.
                           Com o fim do movimento "Jovem Guarda", Eduardo Araújo andou gravando discos influenciados pela Psicodelia e pelo rock progressivo. E nesta época também recriou algumas canções de compositores brasileiros, como Chico Buarque, Ary Barroso e Luiz Gonzaga.
   Mas logo em, seguida deu uma parada na sua carreira, por cerca de cinco anos.
 
 
                          Quando voltou, nos anos 80, veio com uma canção em homenagem ao cavalo Mangalarga Marchador,  gravando um disco de música country e de country rock. Virou um "homem do campo", apresentando inclusive dois programas de televisão "Pé na estrada" (SBT) e "Brasil Rural" pela Bandeirantes.
 
 
                           Depois fundou uma gravadora ("Number One") em parceria com a esposa Sylvinha. Lançaram um DVD comemorativo aos 40 anos do Movimento Jovem Guarda, mas em plena fase de divulgação, veio a tragédia.  Um câncer de mama acabou matando Sylvinha, no dia 25 de junho de 2008, depois de 21 dias internada no Hospital 9 de Julho em São Paulo.
 
      EDUARDO ARAÚJO, sempre muito apaixonado pela esposa,  tem sido um guerreiro para seguir cantando e vivendo sem ela.
 
 
 
                             
        
 
 

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