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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Vejam como o nível era outro

         Quando as vezes escrevo que o Londrina de ontem era muito diferente deste de hoje, algumas pessoas não gostam muito. Acham que o time atual é tão bom quanto aqueles que eu ressalto em meus comentários. Mas certamente são pessoas que não conhecem a vida do Tubarão, suas glórias e suas conquistas.
          Estou aproveitando esta foto, postada pelo amigo Felipe de Faria no Facebook, para mostrar aos menos informados como "o buraco era muito mais embaixo", nos anos 70, por exemplo. O nível dos jogadores que o LEC contratava era muito superior. Não só os onze titulares, mas o grupo inteiro era integrado por jogadores conhecidos, quem transitavam por grandes clubes do País. Não foi a toa que o Tubarão chegou entre os quatro primeiros do Brasileirão de 77.

            Vejamos nesta foto o time de 76. Aí estão 17 jogadores que tinham condições de vestir qualquer camisa de time grande. Começamos da esquerda para a direita, EM PÉ: Lauro, lateral-direito, veio do Cruzeiro de Belo Horizonte; o goleiro Paulo Rogério foi titular do Corinthians; o zagueiro Pontes foi campeão brasileiro de 75, pelo Inter, vindo um ano depois para o Londrina; Fio, um lateral forte, era um dos menos conhecidos, veio do Mato Grosso; o sergipano Raimundo, veio da Portuguesa de Desportos e era um eficiente central; Plinio era o goleiro reserva; Dirceu foi um fantástico lateral-esquerdo, que depois foi campeão brasileiro pelo Grêmio Portoalegrense; o saudoso 'capitão' Arenghi, quarto-zagueiro que brilhou também na Portuguesa-SP; e Toquinho, volante revelado aqui mesmo, que reside até hoje em Londrina.  AGACHADOS: Nino, ponta-direita rápido; Paraná, craque do São Paulo e da Seleção Brasileira, autor do primeiro gol marcado no Estádio do Café; o nosso craque Carlos Alberto Garcia, que chegou como grande revelação do Corinthians e aqui explodiu para o futebol, tornando-se um ídolo da cidade e sendo depois vendido ao Vasco;  Natal, ponta-direita do Cruzeiro e da Seleção Brasileira; Bosco, habilidosíssimo meia-armador, que depois jogou em vários clubes brasileiros;  Anderson, um dos melhores atacantes que o Tubarão já teve, revezava-se com C.A.Garcia na marcação dos gols;  Marco Antônio, ponta-esquerda que foi titular do Corinthians em 160 jogos, um craque de bola, que morreu assassinado em 1994; e o atacante Leocádio, outro grande nome da história do Londrina, e que integrou também o grande time do Coritiba nos anos 70.

           Deu pra perceber que naquele tempo só verdadeiros craques jogavam no Londrina ?

Buscando ajuda com Nossa Senhora

       Especialmente em época de Copa do Mundo, o técnico da Seleção Brasileira não tem sossego mesmo. Onde ele vai, a imprensa vai atrás, tentando arrancar alguma declaração bombástica.   E os fotógrafos acompanharam o treinador do Brasil, domingo pela manhã, na visita que ele fez a sua protetora de muitos anos.

        Luis Felipe Scolari é devoto de Nossa Senhora do Caravaggio. Ele fez questão de ir a missa das 10 horas, no Santuário dela, que fica em Farroupilha, na Serra Gaúcha. Foi acompanhando pela esposa, Olga Scolari, exatamente como fez antes da Copa de 2002, quando era também o técnico do time brasileiro. Foi certamente buscar ajuda, na busca do Hexa.
         Nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, Felipão vai anunciar a lista dos 23 jogadores brasileiros que vão jogar a Copa do Mundo 2014.
 
 
 
       Nelson Capucho gostou e postou no Facebook. E eu também gostei, pois é mesmo muito engraçado. Os brasileiros fazem piada com tudo, até mesmo com estes sucessivos e lamentáveis ataques racistas.