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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Tragédia já esperada

     Por tudo que vi, li e ouvi nos dias que antecederam a estréia do Londrina no Campeonato Paranaense, a derrota do Tubarão para o Rio Branco não chegou a ser uma surpresa. Quem conhece de verdade o futebol, sabe que as coisas não podem ser feitas desta forma. E mais: não é qualquer pessoa (ou grupo de pessoas) que sabe tocar futebol.
      Esqueçam o fanatismo por um momento e pensem só um pouquinho comigo. O Tubarão desmanchou o time do ano passado, que já não era uma maravilha, mas que tinha jogadores como Danilo, Germano, Wendell  e especialmente Bruno Henrique. E o que é pior: não houve a necessária reposição. Qual é o jogador bom que chegou para 2014 ?
       Também não ocorreu uma mudança de mentalidade. O gestor continuou fazendo o que lhe dá na telha, sob a alegação de que o dinheiro é dele e ponto final. Assim, o treinador foi mantido. Tencati não é um mau técnico, mas dificilmente virá a ser um técnico ganhador. É um treinador bonzinho, que segue direitinho o que o patrão manda fazer. Está se repetindo a história do ano passado: o time teve alguns bons resultados mas, quando o jogo era realmente importante, fracassou e perdeu. Não foi assim contra o Coritiba (no Paranaense) ou contra o Juventude, na hora de subir para a Série C do Brasileirão ?
       E, para completar, uma parte da torcida e uma boa parcela da imprensa passaram a acreditar que o time estava bom e que iria até brigar pelo título. Quando eu li a manchete de ontem da querida Folha ("LEC inicia a caminhada rumop ao título"), pensei cá comigo: "Está do jeito que o diabo gosta".  Agora hoje tive que ler "Cadê o Futebol ?"
        O time foi tão mal que a imprensa nem cobrou com  maior ênfase o penalti não marcado pelo árbitro, num lance pela direita, quando um atacante alviceleste foi derrubado pela zaga do Rio Branco.
         Por tudo isso, acima colocado, perder não foi surpresa. Já havia escrito aqui no Blog e repito agora: o time londrinense é muito pior do que o do ano passado.
          Ônibus moderno, camisa nova, torcida barulhenta. Tudo isso ajuda, mas o que ganha jogo é time bom, técnico inteligente e muita pegada. Vejam na foto o espaço que deram para o tal "Fumaça" chutar do meio da rua e decidir o jogo.

Paraná, Maringá e Rio Branco saem na frente

       A largada dos Campeonato Estaduais me deixou colado na televisão. Entre sábado e domingo, acompanhei 16 jogos, correndo pelos canais do pay-per-view. Mas vi pouca coisa boa, pelo Brasil a fora.
       Aqui no Paraná, o melhor da festa aconteceu em Maringá. O "Willie Davids" estava lindo, com 9.259 torcedores (8.859 pagantes) e mais de R$ 125 mil de renda, a maior da rodada. Foi uma volta gloriosa do futebol da Cidade Canção ao Campeonato Paranaense. E lá não teve apatia ou preguiça. Os maringaenses foram pra cima e arrancaram a vitória necessária para largar bem no campeonato. Venceu por 2 a 1 com amplo merecimento. Nem o fato do Coxa ter colocado em campo um time misto deslustra a vitória do Maringá, que deve fazer uma boa campanha.     

         Os outros bons resultados foram obtidos pelo Rio Branco, que derrotou o Londrina, e pelo Paraná Clube, que meteu 2 a 0 no Cianorte, na estréia do técnico Milton Mendes.  Já o Arapongas perdeu a grande chance de começar ganhando fora de casa. Estava vencendo por 3 a 1, mas nos últimos cinco minutos levou dois gols e ficou nos 3 a 3 com o J.Malucelli.
          Quem também começou bem foi o Toledo, que arrancou um empate de 1 a 1 com o Operário, em Ponta Grossa, com 3.871 pagantes.

         

Pérolas que o Facebook nos traz

 
       Muito boa esta postagem do amigo Marival Mazzio. É duro mesmo vc estar numa roda e ver todo mundo na volta mexendo no celular ou no computador. Coisas da modernidade