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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

A "roubalheira" já começou !

     A Série A do Campeonato Brasileiro anda não pegou fogo nesta primeira rodada.  Mas as malvadezas já começaram a acontecer.  Dois clubes grandes de São Paulo foram nitidamente ajudados pela arbitragem, a dano de Criciúma e Sport Recife.  Parece que as coisas não mudam mesmo no nosso futebol.
     Em Criciúma, o árbitro goiano André Luiz Castro comandou a virada do Palmeiras, que perdia por 1 a 0 e levava o maior sufoco no segundo tempo. Os catarinenses perderam três claras oportunidades seguidas de matar o jogo. E em meio a toda esta pressão, o estabanado Tiago Alves meteu a mão na bola dentro da área e o juiz fez que não viu. O côro da torcida durou quase um minuto: "vergonha, vergonha, vergonha !
 
       Os palmeirenses, que vivem reclamando das arbitragens, desta vez foram nitidamente ajudados. Para completar, o técnico Caio Junior tirou Paulo Baier e facilitou as coisas para o Verdão. Foi então que Leandro empatou e Alan Kardec (que teve atuação fraquíssima) fez o gol da vitória, aos 42 minutos. Foi o suficiente para que o analista do "Lance" com a maior cara de pau desse a ele a maior nota do time: sete. O que estão forçando Alan Kardec na Seleção é uma brincadeira.
        
          E na Vila Belmiro, o juiz baiano Arilson Bispo da Anunciação fez força, mas só  conseguiu garantir um empate para o Santos, que perdia por 1 a 0  do Sport Recife, gol de Neto Baiano. Aos 34', Geuvânio chutou de longe e Gabriel (em completo impedimento) desviou para as redes.

           Assim fica difícil enfrentar os times paulistas !

Não deu pra deixar pra lá

           Esta postagem do amigo José Carlos Antão no Facebook foi mesmo demais. Não deu pra deixar de reproduzi-la aqui no Blog. Parabéns, Antão !

A volta da alegria, um ano depois



         Milhares de pessoas saíram as ruas neste 21 de abril, para prestigiar a Maratona de Boston. No fundo, o que todos queriam mesmo era apagar aquela lembrança que ficou do ano passado, por causa de um violento atentado que matou 3 e feriu 264 pessoas. Mas desta vez tudo deu certo.
          A alegria foi ainda maior, porque há 31 anos um atleta americano não vencia a prova, e este tabu foi quebrado hoje por Meb Keflezighi, nascido em Eritreia, um pais localizado no Chifre da África, mas que se naturalizou norte-americano. Ele percorreu os 42 quilômetros em 2h08m36, superando mais de 36 mil participantes. As medalhas de prata e bronze ficaram com dois quenianos.
                                             Houve 1 minuto de silêncio, antes da largada
         O sistema de segurança foi "monstro". Mais de 3.500 policiais com cães rastreadores e detectores de metais chegaram antes do dia raiar aos locais da prova. Entre as proibições estavam carrinhos de bebê, roupas com muitos bolsos, recipientes com capacidade de mais de um litro e bandeiras maiores do que 28x43cm. E mochilas e bolsas eram revistadas a todo instante.  Mas o colorido de milhares de bandeiras americanas tremulando tornaram o visual realmente alegre.
          Meb Keflezighi, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, foi muito festejado pela vitória, o mesmo acontecendo com a queniana Rita Jeptoo, que conseguiu o bi e quebrou o recorde feminino da Maratona de Boston, com a marca de 2h18m57.  Duas atletas da Etiópia completaram o podium feminino, mas a brasileira Adriana Aparecida da Silva fez bonito, chegando em 16º lugar.