Cobertura jornalística da Copa
da Rússia vai custar uma fortuna
A cobertura da Copa do Mundo, na Rússia, será uma das mais dispendiosas de todos os tempos, em números próximos à dos Estados Unidos, realizada em 1994, até hoje considerada a mais cara de todas. As sedes serão distantes uma das outras, muitas vezes atravessando onze fusos horários diferentes entre elas, com locomoções bem demoradas, algo que, fatalmente, obrigará as emissoras a trabalharem com duplicidade de equipamentos.Por exemplo: alguém que sair de São Petersburgo, num determinado dia, às duas da tarde, vai chegar a Cazã, oito horas de diferença, às duas da manhã do dia seguinte. São só 4 horas de voo entre uma e outra.
Todos os jogos serão transmitidos com base no horário de Moscou, aqui para o nosso caso e na ocasião em que serão realizados, com seis horas de diferença para Brasília. Em toda a Rússia, poucos falam inglês. Moscou e São Petersburgo são as mais internacionalizadas, mas ainda assim serão inevitáveis as dificuldades, especialmente com a sinalização.
As TVs de todo mundo, no encontro realizado há duas semanas, foram informadas de todas as facilidades e também dos inconvenientes que terão pela frente.