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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A decepção que faltava

       Se alguns torcedores ainda acreditavam que jogando em casa a Seleção Brasileira cresceria de produção, acho que esta esperança desapareceu hoje à tarde no Morumbi, com a pálida apresentação do time dirigido por Mano Menezes diante da Africa do Sul. O Brasil venceu por 1 a 0, muito mais na base da pressão O gol só saiu aos 29 minutos da etapa final, quando os sul-africanos já mostravam cansaço.
        A maior parte dos jogadores apresentou um comportamento decepcionante. A equipe acabou sendo vaiada pelos 51 mil torcedores que proporcionaram uma renda de cerca de R$ 4 milhões. O Brasil volta a jogar na segunda-feira, no Recife, contra a China.
         

          Não se viu diferença nenhuma no Brasil que vinha jogando e o que jogou hoje. Os mesmos erros, a falta de um padrão de jogo, de um futebol que anime. E desta vez faltaram até os gols. Hulk, que entrou no segundo tempo, acabou marcando o gol que salvou os brasileiros, pegando um rebote e acertando um chute forte. Até Neymar saiu de campo vaiado por são-paulinos, corinthianos e palmeirenses.
     

O primeiro teste em casa não foi bom

       Se o amistoso de hoje, com a Africa do Sul, foi considerado como o primeiro teste para a Copa do Mundo em termos gerais, a nota alcançada foi baixa. Começando pela parte organizacional, que mostrou várias falhas. Faltou inclusive uma reunião de protocolo com os sul-africanos e com as autoridades da partida. Tudo foi feito improvisadamente. Os meninos que carregavam as bandeiras nem sabiam pra onde ir. Pelo jeito, nada foi ensaiado. O pessoal da Fifa deve ter ficado horrorizado. Tivemos até atraso no início do jogo. Bonito mesmo, só o trabalho de jardinagem que fizeram em torno do gramado, embelezando o frio Morumbi.


       Confusão nos uniformes, que o árbitro argentino Nestor Pitana (um iniciante em termos internacionais) achou que eram parecidos. No fim, a torcida não pôde ver a Seleção com sua tradicional camisa amarela. O time jogou com uma camisa azul, por sinal de péssima qualidade. Antes mesmo de começar o jogo, a de Marcelo já estava rasgada. E com menos de 20 minutos de partida  a camisa de David Luiz igualmente se rasgou. A tarja de 'capitão' que David Luiz usava também foi vetada pelo juiz. E o jeito foi improvisar uma tarja de esparadrapo. Parecia até jogo amador. Só no intervalo é que arranjaram outra tarja para o nosso 'capitão'.
       Na execução dos hinos nacionais, cheguei a temer pela saúde do maestro João Carlos Martins, que enfrentou um sol terrível e um calor infernal. Pensei que o homem fosse precisar de socorro médico.  Sua imagem não era nada animadora. Todos sabem dos seus problemas. Mas aí ninguém tem culpa.


        A torcida paulista também decepcionou. Pra começar, não lotou o Morumbi, como todos esperavam. E se comportou de maneira provinciana e bairrista. Toda a vez que Leandro Damião tocava na bola, os são-paulinos gritavam o nome de Luis Fabiano, sem lembrar que Damião foi o artilheiro das Olimpíadas e que Fabiano decepcionou completamente na última Copa do Mundo. Mas os torcedores até aplaudiram Lucas no primeiro tempo, embora ele nada fizesse de bom.  Só porque ele joga no São Paulo. As vaias vieram mais forte para a Seleção a partir dos 30 minutos. E isto a  gente já esperava, como destaquei numa postagem feita ontem.
        E tem uma coisa: pra não levar vaia em São Paulo, só se a Seleção estiver formada por 11 paulistas, sendo e do Corinthians, 3 do Palmeiras, 3 do São Paulo e 2 do Santos. É uma coisa ignorante, mas sempre foi assim.  A CBF que se vire para arranjar um jeito de impedir que o Brasil jogue em São Paulo na Copa 2014. É pior do que jogar na Argentina.

Acabou a farra do príncipe Harry

       Depois de figurar nas manchetes do mundo inteiro, por ter sido fotogrado nú, durante uma noite de farra nos Estados Unidos, o príncipe britãnico Harry, terceiro na linha de sucessão do trono, foi mandado de volta ao front do Afeganistão, para uma missão de quatro meses, como co-piloto de um helicóptero de combate.

       As primeiras operações na província rebelde de Helmand de Helmand devem durar uns 10 dias. A região é base dos combatentes do Talibã e de grupos ligados à rede terrorista do Al-Qaeda. O príncipe Harry, de 27 anos, desembarcou hoje na base britânica de Camp Bastion. Ele  será o primeiro membro da família real da Inglaterra a desempenhar um papel ativo neste tipo de missão, desde a Guerra das Malvinas, onde esteve o príncipe Andrew, seu tio.

Emoção e Baixaria no desfile

       Muito bonitas as imagens do desfile de 7 de setembro que a televisão mostrou. A presidente Dilma Rousseff abriu a parada no Rolls-Royce presidencial com capota aberta, seguida por um tanque do Exército. Por mais que os brasileiros sejam "desligados", o Dia da Independência sempre emociona muita gente.
       Em meio a tanta coisa bonita, tinha que surgir uma ou outra baixaria. Como a ativista do Fmen, que tirou a blusa e invadiu a pista na Esplanada dos Ministérios, onde ocorreram os desfiles. Duas ativistas foram presas e deixaram o local sob intensas vaias.