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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Projete o Segundo Turno das Eleições

        Muito bom este quadro publicado hoje pelo "g1.globo.com".  Nos possibilita analisar Estado por Estado as chances de cada um no segundo turno.  Faça os seus cálculos e dê a sua opinião

Foram muitos famosos tentando se eleger


 
        Especialmente no Rio e em São Paulo, um grande número de famosos disputou as eleições de ontem. Muitos se deram bem, como o ex-craque Romário, que pulou de deputado federal para o Senado, fazendo 4.683.572 votos. É o senador mais votado da história do Rio de Janeiro.

         Mas muita gente caiu do cavalo. Foi o caso de Cátia Paganote, uma ex-paquita muito badalada no Rio. Ela tentou se eleger deputada estadual, mas fez somente 292 votos. Dizem que é mais ou menos o mesmo número de  CDs que ela vendeu fez, quando gravou "Uma loira no Pagode".

          Wagner Montes, famoso jurado de televisão e apresentador do "Balanço Geral" vespertino da Record, foi eleito deputado estadual com uma expressiva votação: 208.756 votos.

           Outro famoso que se elegeu foi o ex-craque Bebeto, parceiro de Romário na Seleção do Tetra. Com 61.082, Bebeto foi eleito deputado estadual no Rio.

            Mas o cantor Aguinaldo Timótheo desta vez também caiu do do cavalo. Com apenas 18.832 votos, não conseguiu chegar à Câmara Federal.

             E Myriam Rios, ex-mulher do cantor Roberto Carlos, não foi eleita deputada na Assembléia Carioca. Fez apenas 16.470 votos.

             Outro cantor que fracassou na tentativa de se eleger no Rio foi Elymar Santos. Teve apenas 8.808 votos.

              Stepan Nercessian, conhecido ator, "quebrou a cara" na eleição. Com 24.330 votos, ele não conseguiu se eleger deputado federal.

            Mas o deputado federal Tiririca "deu um banho" em São Paulo. Fez 1.016.730 votos e só perdeu para Celso Russomano, que conseguiu 1.472.318 sufrágios e volta a Câmara Federal.

            Quem também se elegeu por São Paulo foi o cantor sertanejo Sergio Reis: 45.329 votos.

            Já a cantora Sula Miranda só arranjou 3.794 votos e ficou muito longe da Câmara Federal.

            E Marcelinho Carioca, aquele mesmo, craque e ídolo do Corinthians, perdeu a eleição para deputado estadual em São Paulo: 43.691 votos.

A Anapolina é de outra linhagem

        O Londrina está a dois jogos do acesso a Série C do Campeonato Brasileiro, com a melhor campanha entre os pretendentes ao título da Série D.  Se ganhar uma partida e empatar a outra, o Tubarão já estará se livrando desta famigerada 4ª Divisão Nacional.  Pelo que o time realizou até agora, os torcedores estão confiantes de que a classificação será obtida com tranquilidade.
         Eu também acho que o Tubarão tem amplas possibilidades, mas é bom colocar logo de cara que o próximo rival, a Associação Atlética Anapolina é completamente diferente dos últimos adversários. É de outra linhagem, eu até diria.
         Pra começar, não será fácil aguentar os goianos lá no Estádio Jonas Duarte. Mesmo levando em conta que a campanha feita por eles até aqui não foi boa. Mas é um clube de 66 anos que, por tradição, costuma surpreender adversários mais fortes. Não é a toa que é chamada de "Xata". Embora escrito  propositalmente com "X", o apelido refere-se a condição de rival chato, até mesmo para os "grandes" do futebol goiano, como o Atlético Goianense e o Goiás. 
         Agora mesmo, conseguiu uma classificação que parecia perdida, pois havia empatado em casa com Rio Branco do Acre. Mas foi ao extremo norte do País e obteve a sua vaga, nos pênaltis, por 13 a 12, lá dentro da Arena Floresta (foto).
           O primeiro jogo será domingo, lá em Anápolis, com o jogo da volta marcado para o dia 19, aqui no Estádio do Café, quando a torcida alviceleste terá a chance de comemorar a passagem para a Série C do Brasileiro.

Dá pra chegar, mas a Anapolina não é o Santos de Macapá não

Está na hora de repensar o GP do Japão

          Com um domingo diferente no Brasil, em função das eleições, o GP do Japão passou despercebido por muita gente. Também o fato da corrida  ter sido disputada quando por aqui ainda era madrugada,  fez com que pouca gente acompanhasse a prova. Melhor assim, porque o que se viu em Suzuka foi uma sucessão de absurdos, culminando com um gravíssimo acidente que deixou o jovem piloto francês Jules Bianchi (da Marussia) a beira da morte. Neste momento ele ainda está vivo, e Deus permita que siga assim, mas a situação é dramática.
            A corrida foi encerrada com 44 das 53 voltas programadas, por causa do acidente. A visibilidade era mínima, quando o carro de Bianchi chocou-se contra um trator (é isso mesmo), que estava na pista para retirar outro carro que havia se acidentado, a Sauber de Adrian Sutil. As imagens do choque são fortes demais. A gente se arrepia vendo aquilo. E a foto acima mostra bem onde ficou enfiado o carro do piloto francês, sob o trator.  Na verdade, ele não morreu na hora por milagre.
           Com a interrupção que se tornou definitiva, a vitória foi dada a Lewis Hamilton, com Rosberg em segundo e Vettel em terceiro.  Felipe Massa ficou em sétimo lugar.  Mas o resultado técnico pouco interessa agora. Vejam o desânimo dos "vencedores" no podium. O que é preciso é que se faça alguma coisa para evitar novas tragédias como esta de ontem.
           Além do perigo natural que as corridas de carro já oferecem, ainda são aceitas algumas outras circunstâncias que contribuem para que acidentes graves aconteçam. Durante toda a semana se falou na possibilidade de um tufão no Japão, na hora do GP.  Ou pelo menos de um tempo muito ruim.
          Não sei porque tem que se realizar uma porcaria duma corrida de carros em situação tão adversa.  Choveu o dia inteiro em Suzuka. Havia verdadeiros rios na pista e ninguém enxergava nada. O mexicano Sergio Perez até aquaplanou e foi parar com sua Force India lá fora da pista. Mas a direção da prova conversou com os pilotos e autorizou a prova. Deu no que deu.
           Sabemos que no Japão os problemas climáticos são frequentes. São terremotos, vendavais, tufões, tsunamis e tragédias de todo o tipo.  Então é preciso pensar bem, se é mesmo um bom negócio programar  Fórmula 1 pra lá.  E não adianta reclamar, porque os países têm que oferecer condições plenas para a prática de um esporte. Se não dá pra garantir, então que se elimine o Japão da Fórmula 1. Outros países já deixaram de realizar suas provas, por causa de problemas políticos, sociais, etc.  Porque temos que arriscar a vida de pessoas num país sujeito a intempéries perigosas ?

            Não temos não provas de patinação no gelo no Brasil, porque aqui não tem neve.  Se no Japão não há segurança climática, que não se faça corridas de carros por lá.
       Não sei de onde foi que o amigo Isnard Cordeiro tirou esta postagem. Mas garanto que, olhando para esta figura terrível, você lembrou de alguma mulher que conhece. Tem até uma política parecida com ela