Na luta pelas reivindicações, muitos caminhoneiros disseram no Rio de Janeiro que têm recebido a ajuda dos patrões com dinheiro, comida e envio de reforços para rendição.
"Se não fosse o apoio do patrão, poucos estariam aqui" - disse Evandro, caminhoneiro há 15 anos.
As quentinhas de comida, quando chegam no local onde estão reunidos, são vendidas por R$ 10 e disputadas entre os motoristas. Muitos contam que precisam da boa vontade de moradores do local para se alimentarem.
Na tarde de sexta, segundo um grupo de caminhoneiros, quem os ajudou a "tirar a barriga da miséria" foram criminosos que atuam na região.
"Até os milicianos trouxeram pão com mortadela pra ajudar a gente. Foi a minha sorte, porque não consegui comprar comida porque meu dinheiro acabou" - contou Roberto, caminhoneiro há 42 anos.
Segundo ele, o patrão tem depositado dinheiro em sua conta para que consiga se manter durante os dias de paralisação, mas ele não havia conseguido sacar o valor. Roberto negou que a greve seja manipulada pelos patrões, mas afirmou que tem recebido total apoio do dono da empresa em que trabalha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário