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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 27 de maio de 2015


   Polícia Suíça prende Marin
    e um "bando" ligado a Fifa



               Na véspera da eleição da Fifa, numa operação  solicitada pelas autoridades do Estados Unidos, a Polícia da Suíça invadiu nesta quarta-feira o luxuoso hotel cinco estrelas Baur Au Lac, em Zurique, e prendeu um verdadeiro "bando" de supostos marginais do futebol, acusados de extorsão, lavagem de dinheiro e fraude. E entre os nove detidos está o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, que deixou a entidade em abril último.

                A polícia pegou o "bando" reunido, porque amanhã em Zurique será realizado o congresso anual da Fifa, com a eleição do presidente da entidade. Estavam todos no hotel, na maior mordomia, comendo do bom e do melhor, quando os agentes chegaram no início da manhã (horário local) e foram logo prendendo nove dos quatorze dirigentes indiciados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que deverão ser rapidamente extraditados para os Estados Unidos. Os outros cinco são executivos de empresas envolvidas em negociatas com os dirigentes.

               O presidente Joseph Blatter a princípio não figura entre os que estão sendo investigados pela Justiça dos EUA. E a realização da eleição da Fifa por enquanto está confirmada para sexta-feira. Mas ainda podem surgir novidades a respeito.

                Além de José Maria Marin, estão detidos o dirigente da Concacaf, Jeffrey Webb; o ex-presidente da Conmebol Nicolaz Leoz;  o uruguaio Eugênio Figueredo, também ex-presidente da Conmebol;  Jack Warner (de Trinidad e Tobago), ex-vice da Fifa e da Concacaf;   Julio Rocha, presidente da Federação da Nicarágua;  Costas Takkas, dirigente da Concacaf;  Rafael Esquivel, presidente da Federação Venezuelana;  e Eduardo Li, presidente da Federação da Costa Rica.

                  As acusações contra José Maria Marin que estão sendo investigadas nos Estados Unidos são pesadíssimas. Sua administração na CBF teria recebido R$ 2 milhões de propinas por ano.  Só a Nike teria pago R$ 127 milhões em propinas para a CBF.

                 E a bronca deve estourar também sobre outros nomes "manjados" do nosso futebol, como Ricardo Teixeira e J.Hawilla, da Traffic.   Pode acabar sobrando até para o atual presidente da CBF, Marco Polo del Nero.


        Será que os Estados Unidos, que nunca foi tão ligado à modalidade, vai acabar sendo o responsável por uma limpeza no futebol ?
     
               

                 

               


  
    

Um comentário:

  1. Olhando as fotos parece aquelas caricaturas de jornal , mas são um bando de mal encarados heim?

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