A edição de hoje do Jornal de Londrina publicou uma pesquisa sobre os primeiros seis meses de trabalho do prefeito de Londrina Alexandre Kireeff. A "Paraná Pesquisas" ouviu 513 londrinenses, mas fiquei sem saber o que realmente pensam as pessoas da nossa terra. Os resultados são confrontantes. Afinal, Kireeff está sendo um bom ou um mal prefeito ?
A princípio, a gente acredita que o povo esteja gostando, já que 57,31% aprovam o trabalho de Kireeff. Mas quando se vai conhecendo os outros itens pesquisados, começamos a não entender.
Como é que as pessoas aprovam a gestão de um prefeito que faz um trabalho igual ao que foi feito na fraca gestão anterior ? Então a cidade não estava tão ruim como todos achávamos que estaria.
No próximo item, nosso espanto aumenta, porque apenas 28,27% dos londrinenses que apoiam Kireeff dizem que ele está cumprindo as promessa de campanha. Enquanto isso, 45,81% dos consultados diz que o prefeito não está cumprindo o que prometeu.
E o que é pior: 52,44% dos entrevistados pela "Paraná Pesquisas" não conseguiram se lembrar de pelo menos uma medida tomada pelo prefeito para melhorar a vida da população.
A pesquisa aborda vários aspectos, mas as respostas não nos levam a deduzir se o povo está satisfeito. Só ficou claro que os homens idosos (mais de 60 anos), ricos, cultos e moradores da região central formam a maioria dos que estão contentes. E que as mulheres, os mais pobres e os menos estudados, acham que o nosso prefeito "não está com essa bola toda".
Vou ser sincero: eu também não me lembro de uma medida realmente significativa que o novo prefeito tenha tomado até agora para melhorar a nossa vida. Quem sabe, mais adiante...
Repito, acredito que o Prefeito Alexandre Kireeff, seja um bom homem, com boas intenções. Mas o que já dá para visualizar é que a sua equipe administrativa é muito ruim.
ResponderExcluirDo jeito que a cidade estava ruim, qualquer coisa que ele fizesse já estaria muito bom, mas ele inexplicavelmente não consegue fazer nada e o que é pior, acabando com aquilo que já tinha.
Prefeito, abra os olhos, daqui a pouco vamos começar a sentir saudades do Belinati e Cia Ltda!!!!
TATO - 01/07/2013
É muito pouco tempo, pelo menos estamos livre de escandalos e corrupção, mas o povo também atualmente quer tudo do poder público, das velhinhas que enchem os postos de saúde a cura da depressão até o combate ao caramujo, que hoje representa perigo e provoca reclamação, mas antes era brincadeira de criança.
ResponderExcluirAvanti Palestra.
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ResponderExcluirEle está conseguindo complicar o que é bem fácil de ser resolvido. Uma de suas promessas era a de "não aumentar o IPTU". Ora, todos sabemos que este imposto é o que mais respeita a capacidade contributiva entre todos os tributos municipais, por incidir sobre o patrimônio, e ele simplesmente se recusa a reajustar a planta de valores, afirmando que "aguarda respaldo popular", ou qualquer outra expressão equivalente.
ResponderExcluirTambém é sabido pela maioria dos londrinenses que muitas regiões da cidade se valorizaram extraordinariamente; logo, a correção deste imposto para as pessoas de maior capacidade contributiva nada mais é do que a concretização da justiça fiscal.
Não bastassem estas considerações, deve ser levado em conta que até a presente data não se encontra informação de eventual isenção do ISS no transporte coletivo. Ora, os usuários desse serviço essencial, na imensa maioria, são as pessoas de menor poder aquisitivo. Isto permite afirmar que, se não ocorre isenção deste tributo num serviço essencial, usado pelas pessoas de menor capacidade contributiva, e por outro lado pessoas com maior poder aquisitivo deixam de recolher imposto conforme sua capacidade, há uma injustiça tributária e social praticada pelo próprio poder executivo municipal.
Assim, podemos concluir que, sem levar em conta outros episódios, como o concurso da saúde anulado, esta administração não é boa para com a maioria dos londrinenses, posto que poderia programar uma melhor arrecadação para o fornecimento dos serviços públicos e investimentos que os cidadãos aguardam há muitos anos, mas prefere cobrar imposto das pessoas menos favorecidas, que são as que mais necessitam de muitos serviços essenciais.