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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

O que eu vi de bom e de ruim
    no jogo Brasil x Croácia




                     A melhor coisa foi ver a volta daquele clima de Copa do Mundo, que eu tive a felicidade de ver de pertinho na minha carreira profissional.  Mas tudo tem o seu tempo, não é mesmo ?  Agora, eu curto aqui da minha poltrona. Com o mesmo interesse, mas com imensa saudade !

                    Deu pra notar que muitos brasileiros já estão na Europa, a caminho do Mundial da Rússía. E que vários deles estavam ontem em Liverpool, naquele estádio antigo, mas que possui um gramado que mais parece um tapete.  Como poucos, aqui no Brasil.

                    Me assustei com duas coisas: com aquele cabelo do nosso lateral-esquerdo Marcelo e com a marcação imposta pelos croatas. Eu nunca havia visto a Seleção Brasileira jogar 21 minutos sem conseguir realizar um ataque sequer. Fico imaginando como não será lá na Rússia.   Estou certo de que teremos uma Copa duríssima.  Vai ser na base do marcar, marcar e marcar.

                     Enquanto Neymar não estava jogando, só Willian e Marcelo mostraram alguma coisa, procurando jogar, criar alguma coisa. Os demais me pareceram assustados com a pegada da Croácia. Mas quando Neymar entrou, aí tudo ficou mais fácil. Não há marcação que segure o talento. Só na porrada!   É aí que mora o perigo. Quem viu o  amistoso de ontem, certamente entendeu que o Brasil perde mais de metade da sua qualidade quando não tem Neymar.   É claro que os 'gringos' vão bater muito no sosso camisa 10. E haja reza pra que ele não se machuque no meio da competição.

                      Também estou cada vez mais preocupado com o jeito de jogar do nosso camisa 9. Gabriel Jesus é um jogador de movimentação, muito rápido. Não é uma referência lá dentro da área. E a nossa cultura nos acostumou a ver um centroavante fixo decidindo as Copas a nosso favor, como Vavá em 58, Romário em 94 e mais recentemente o Ronaldo Nazário. Acho que o Roberto Firmino vai acabar entrando nesse time.


                             

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