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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

CARNAVAL 2018
A crise apavora as escolas !




                      No Rio, a três semanas do Carnaval, sobram fantasias em muitas das escolas de samba do Grupo Especial. Com a crise e vendas mais baixas neste ano, alguns diretores reduziram preços e fizeram promoções em condições especiais para conseguir vender e completar suas alas. Os interessados em desfilar na Apoteose encontram opções entre R$ 600 e R$ 1,6 mil, em 11 das 13 escolas. A São Clemente oferece as peças mais baratas, mas quem estiver interessado é bom se apressar porque resta apenas uma ala disponível.

                    Na União da Ilha, fantasias são ofertadas por R$ 850, R$ 50 a menos do que no começo das vendas. Com o enredo 'Brasil Bom de Boca', existem opções disponíveis em quatro alas. A responsável pela 'Alegrilha', Eliana Siqueira, admitiu descontos na base do diálogo e revelou que vive o momento mais difícil desde que entrou no Carnaval.                             "Tudo é conversado. Também depende de quantas pessoas vão comprar a fantasia, tem promoção para grupos de três ou mais. É a primeira vez em 28 anos que passo por essa dificuldade. Estou assustada. Não sei se vale a pena continuar nos próximos anos," - queixa-se Eliana.
                             Quem também enfrenta obstáculos para vender fantasias é a Grande Rio, que apostou no enredo 'Vai para o trono ou não vai'. De acordo com Paulo Cavalcante, o 'Paulo 10', presidente da ala 'Todo Dia Era Dia de Índio', as peças saem a R$ 900, mas é possível negociar para conseguir um desconto de até R$ 150. Paulo destacou problemas que prejudicam as vendas. "Está fraco. Vendi metade das 100 roupas até agora. O pessoal não está comprando por conta da crise e da violência no Rio. Este ano só não é o pior porque em 2009 tive câncer e não consegui vender direito", explicou.




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