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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

domingo, 8 de outubro de 2017

O "pau comeu" na zona
boêmia de Porto Alegre





            A madrugada deste domingo foi tumultuada na Rua João Alfredo, uma das mais movimentadas do bairro Cidade Baixa, zona boêmia de Porto Alegre. Pulsante nos fins de semana devido à concentração de bares e casas noturnas, a via mais uma vez foi palco de confronto entre frequentadores da região e policiais. Conforme o comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Oto Eduardo Amorim, a corporação foi acionada para conter uma briga generalizada às 3 horas da manhã.

             Dez brigadianos que apoiavam uma blitz da EPTC, perto dali, na mesma rua, se deslocaram até a confusão e depararam com grupos rivais arremessando garrafas de vidro entre si. Como costuma ter calçadas e parte da rua ocupadas pela multidão, o receio dos policiais, conforme o comandante, era de que alguém pudesse se ferir.
— Quando chegamos, esses grupos começaram a jogar tudo o que tinham nas mãos contra a Brigada Militar. Tivemos que reagir na mesma proporção — explica.
Granadas de efeito moral e tiros de espingarda calibre 12 com munição antimotim foram utilizados pelo policiais militares para dispersar os grupos. Não houve registro de feridos. Uma pessoa foi detida e liberada após assinar um termo circunstanciado por desobediência e resistência à prisão. Para o comandante não houve excesso.
Nas redes sociais, usuários divergem sobre a ação deste domingo da Brigada Militar. Enquanto alguns defendem os policiais, dizendo que a rua não é local para gritaria e bebedeira, outros afirmam que a polícia tem agido de forma truculenta.
Em julho, outra confusão na João Alfredo causou atrito entre a Brigada Militar, frequentadores e moradores da região. A versão da BM é a mesma em ambos os episódios: agressão a garrafadas e pedradas. Entre a população que presenciou o confronto, também houve discordância à época. Alguns confirmaram a versão da BM, outros disseram que a atitude dos policiais foi desproporcional e arbitrária. 

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