mais complicado
O presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, na sede da Polícia Federal no Rio - REUTERS
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio pediu à Justiça a conversão da prisão temporária do ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, em prisão preventiva, sem prazo determinado. Nuzman foi detido na última quinta-feira, dia 5 de outubro, em prisão temporária, ciujo prazo de cinco dias terminaria nesta segunda-feira. Além da conversão da prisão de Nuzman, o MPF também requereu à Justiça Federal a prorrogação, por mais cinco dias, da prisão temporária de Leonardo Gryner, diretor-geral do COB. Caberá ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, decidir se aceita os pedidos do MPF.
Para embasar o pedido de prisão preventiva de Nuzman, os procuradores afirmam que identificaram intenção do dirigente em atrapalhar as investigações, usando como prova disso o fato de Nuzman ter imprimido e-mails em que Papa Diack, filho do membro do COI Lamine Diack, acusado de vender votos que elegeram o RIo sede das Olimpíadas de 2016, cobra de Nuzman e Gryner o pagamento acordado entre eles. Os e-mails impressos foram encontrados na casa de Nuzman no dia de sua prisão.
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