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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sábado, 22 de abril de 2017

A incrível história da argentina
que deu à luz em coma e agora
  despertou, três meses depois


                                                                                                     ( MSN )


                                  A argentina Amelia Bannan completou 34 anos na última quarta-feira na clínica onde acaba de sair do coma. A festa teve um convidado de honra: Santino, o bebê que ela pariu na véspera de Natal, mas que só veio a conhecer três meses e meio depois, quando, em 8 de abril, despertou do acidente rodoviário que a havia deixado inconsciente.

                              “Estávamos na clínica com Norma, minha outra irmã. Contávamos coisas a Amelia e nunca tínhamos resposta, mas de repente escutamos um ‘sim’. ‘Amelia, está escutando?’ - perguntei-lhe, e voltou a dizer que sim. Pedi a ela que me mostrasse a língua, e ela mostrou. Foi uma emoção, fiquei sem palavras”- recorda seu irmão mais velho, César Bannan, falando de Posadas, capital da província de Misiones, noroeste da Argentina.

                               Tudo começou em 1º de novembro. Amelia trabalhava como policial na localidade de San Pedro. Estava grávida de seis meses, e nesse dia teve um pressentimento. "Não vamos viajar, se subirmos nesse carro será para capotar”- disse a uma colega, horas antes de voltar da sua delegacia para Posadas. Seus colegas a convenceram a viajar com eles, mas no meio do caminho sofreram uma colisão por trás, o motorista perdeu o controle, e caíram numa ribanceira. Amélia Bannan sofreu uma grave lesão cerebral e ficou inconsciente, mas o bebê que esperava sobreviveu no seu ventre, e os outros quatro ocupantes do veículo saíram ilesos. A partir desse dia, o feto se desenvolveu normalmente, enquanto sua mãe permanecia inconsciente, no leito de um hospital.
 
No fim de dezembro, Amelia abriu os olhos, moveu as mãos e, embora não fosse capaz de se comunicar, começou a ter contrações. Como não dilatava, em 24 de dezembro passou por uma cesárea de emergência. “Nasceu na véspera de Natal, foi um milagre”, afirma César. Santino pesava 1.890 gramas e permaneceu um mês na UTI neonatal. “Nasceu e cresce bem, não tem qualquer complicação. É um guerreiro total”- afirma o tio, com orgulho. Mas, naqueles primeiros dias, os frágeis sinais vitais de Amelia voltaram a se apagar, e ela recaiu no coma. “Era desesperador. Todos os dias íamos falar coisas novas, levávamos o bebê perto dela, mas não havia resposta”- detalha, aliviado pelo “segundo milagre” de estar vendo sua irmã voltar à vida.

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