qual Brasil é melhor
Clube de Regatas Brasil (Maceió) e Gremio Esportivo Brasil (Pelotas) jogam hoje às 19h15m, lá em Alagoas, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Vai ser um jogo bom, pode apostar. É claro que vou ver pela TV.
De um lado, o vermelho e branco do CRB, fundado em Maceió, em 1912.
O cardeal-do-nordeste também conhecido como galo de campina é uma ave da família Emberizidae, grupo dos cardeais. A espécie tem cerca de 17 cm de comprimento, cabeça anterior e garganta vermelhas sem topete abdomem branco, costas acinzentadas. Vive em bandos nas caatingas em quase todo o Nordeste brasileiro. Alimenta-se de sementes. Quando o Estádio Severiano Gomes Filho estava sendo erguido, em meados dos anos 20, no bairro da Pajuçara, existiam muitos galos de campina no local. Por isso o mascote do CRB se tornou este pássaro. Inclusive, no início do futebol, os jogadores usavam meiões pretos, devido a cor do galo.
Do outro lado, o vermelho e preto do Brasil de Pelotas, fundado em 1911
A escolha do Índio Xavante como mascote do Rubro-negro passa pela rivalidade local do GE Brasil com o EC Pelotas. Aconteceu em 1946, no clássico BRA-PEL que decidiria o título do Campeonato Citadino daquele ano. O time da Baixada, que jogava fora de casa, foi para o intervalo perdendo por 3 a 1 e com um jogador a menos em campo.
Na volta para a segunda etapa tudo parecia perdido. O técnico Teté, que comandava o Brasil naquele jogo, chegou até ameaçar tirar a equipe de campo. Mas os torcedores rubro-negros não deixaram. Pelo contrário, eles empurraram o time para uma virada histórica. A partida terminou num impressionante 5 a 3, em uma das mais suadas e emocionantes das tantas vitórias que o Brasil já conquistou sobre o rival da avenida. Após o apito final, a torcida vencedora não se aguentou nas arquibancadas, atropelou o alambrado e invadiu o campo para comemorar. Vendo toda aquela euforia, quase que descontrolada, um dirigente do Pelotas comparou a festa em vermelho e preto ao filme “Invasão dos Xavantes” (em cartaz naquela época), dizendo: “eles foram um bárbaros ao final do jogo, pareciam uns Xavantes”. Irreverente que é, a torcida rubro-negro ignorou o tom pejorativo da expressão e adotou a simpática e querida figura do Índio Xavante como mascote do Brasil.
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