A cada dia que passa, com o surgimento de novas denúncias, o envolvimento em propinas fica maior no nosso País. O envolvimento do pessoal do PT já é francamente conhecido e reconhecido por todo o povo. Mas cada vez surgem mais envolvidos. Gente de outras alas, ligadas a outros partidos e a outros governos.
Agora mesmo, novas denúncias feitas pelo ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró (foto) apontam o pagamento de pelo menos R$ 564,1 milhões em propina envolvendo negócios da estatal e de uma de suas subsidiárias, a BR Distribuidora. Onze políticos são nominalmente citados como beneficiários dos desvios. Os detalhes estão na delação premiada de Cerveró, que está colaborando com a Justiça em troca de redução da pena.
A cifra deve ser maior, uma vez que os valores não estão atualizados e não há informação de quanto foi pago em propina em parte dos negócios com irregularidades.
Individualmente, o valor mais alto se refere à aquisição pela Petrobras, em 2002, da empresa petrolífera argentina Pérez Companc. Segundo ele, o negócio rendeu US$ 100 milhões em propina para integrantes do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Usando o câmbio de sexta-feira passada, mas sem correção monetária, a cifra chega a R$ 354 milhões.
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