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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

domingo, 8 de maio de 2016

O que esperar de Michel Temer ?


        Aumentam as dúvidas sobre o comportamento do eventual presidente. População está inquieta, diante da possibilidade de ficar pior do que está 


                 Prestes a alcançar a Presidência da República em um cenário de crise política e retração econômica, o PMDB adotou o discurso de união nacional como forma de “salvar” o país. A maioria da população, contudo, ainda não sabe o que esperar do governo provisório que o vice, Michel Temer, deve comandar a partir desta semana. E passa a se preocupar com possíveis medidas que afetam direitos como saúde, aposentadoria, trabalho e educação.
                 As inquietações tomam por base os documentos “Uma Ponte Para o Futuro” e “A Travessia Social”, lançados pela fundação Ulysses Guimarães, com as diretrizes a serem adotadas em âmbito federal. “A narrativa adotada é a de oposição entre direitos e benefícios sociais e crescimento econômico. A retomada do discurso de que o país precisa crescer e, para isso, são necessários sacrifícios. A questão é: quem vai se sacrificar?”, adianta o coordenador do Centro Brasileiro de Pesquisas em Democracia da PUC, André Salata.
                          “Nos dois documentos, Temer repete, de forma bem mais radical, o que Lula fez com a ‘Carta aos Brasileiros’: tranquiliza os muito ricos. Os governos petistas promoveram uma redistribuição de renda bem efetiva, mas da classe média para baixo. Agora, não há menção à redistribuição de renda, que, junto com a corrupção, é um dos problemas agudos do país”, completa o coordenador do Núcleo de Pesquisas em Organizações Civis, Segurança Pública e Cidadania da PUC, Emil Sobottka.
                       Em “Uma Ponte Para o Futuro”, o PMDB promete enxugar a máquina pública, fazer o ajuste fiscal, usar ao máximo concessões e parcerias público-privadas (PPPs) na infraestrutura, e retornar ao regime anterior de concessões de petróleo. Na área social, as propostas incluem o fim das vinculações constitucionais obrigatórias para saúde e educação; a reforma da Previdência; a permissão para que convenções coletivas prevaleçam sobre a legislação e o fim do reajuste das aposentadorias conforme o salário mínimo.

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