Uma das coisas que mais me agradam no Papa Francisco, é que ele vai justamente onde está o maior perigo. Põe o dedo na ferida mesmo. Não foge do pau.
Francisco chegou na tarde de ontem (sexta-feira) à Cidade do México para sua esperada visita de cinco dias ao país, onde deve abordar assuntos como violência, pobreza, migração e corrupção. O pontífice argentino foi recebido no aeroporto da capital mexicana pelo presidente Enrique Peña Nieto e pela primeira-dama Angélica Rivera, enquanto um grupo de "mariachis" e de dançarinas folclóricas fazia uma apresentação tradicional e uma multidão de fiéis gritava "esta é a juventude do Papa".
Francisco desembarcou na capital mexicana procedente de Havana, onde teve uma reunião histórica com o patriarca ortodoxo russo, Kirill, o encontro mais importante para o Cristianismo em mil anos. Um dia antes da chegada do prelado, o México viveu um trágico episódio que lembrou o clima de violência no país. Detentos do presídio Topo Chico, na cidade de Monterrey, começaram um motim que se transformou em um palco de batalha e terminou em 49 mortos e 12 feridos.
Hoje, o Papa lamentou o episódio em uma carta. Francisco deve fazer uma visita à prisão de Ciudad Juárez, na fronteira com os Estados Unidos. Há alguns anos, esta cidade era considerada uma das mais violentas da América Latina.
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