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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

     Os últimos dias têm sido de escolhas fortes: Lulu Santos no sábado e Leny Andrade no domingo. É melhor começar a nova semana com outro grande nome da música popular brasileira. Uma pena que este já se foi, deixando um vazio

                                G  O  N  Z  A  G  U  I  N  H  A
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                                         No começo de sua carreira,  GONZAGUINHA não me atraía muito. Ele só queria brigar com a ditadura, era muito agressivo, até meio sinistro. Foi inclusive apelidado de "cantor rancor" por causa deste comportamento. E o DOPS "pegou no pé dele" pra valer. Das 72 canções submetidas ao órgão, 54 foram censuradas, inclusive o seu primeiro sucesso "Comportamento Geral".
                                          Mas com o começo da abertura política, na segunda metade da década de 1970, ele começou a compor canções de tom mais aprazível para o público da época, como "Começaria tudo outra vez", "Explode Coração", "Grito de Alerta" e "O que é o que é " e alguns temas de reggae.  E aí sim, ele começou a agradar.

 
Tem gente que até hoje pensa que Gonzaguinha era filho legítimo do lendário cantor e compositor pernambucano, Luiz Gonzaga. Mas na verdade Gonzaguinha era filho adotivo do Gonzagão e de Odaleia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil
Luis Gonzaga do Nascimento Junior,  o nosso Gonzaguinha, nasceu no dia 22 de setembro de 1945, no Rio de Janeiro.
 


 
               Começou a compor aos 14 anos e, dois anos depois, deixou o Rio para morar com o pai , em Cocotá, para estudar. Voltou mais tarde para o Rio, para fazer Economia na Universidade Cândido Mendes.
                  Na casa do psiquiatra Aluízio Porto Carrero conheceu e se tornou amigo de Ivan Lins. E conheceu também a sua primeira mulher Ângela, que lhe deu dois filhos: Daniel e Fernanda.
                  Em seguida, Gonzaguinha teve uma outra filha, a conhecida atriz e cantora Amora Pêra, filha da também atriz Sandra Pera.



 
Muitos artistas famosos gravaram músicas compostas por Gonzaga Jr. Entre eles figuram Maria Bethânia, Elis Regina, Simone, Zizi Possi, Fagner e Joana.
E em 1975, ele dispensou seus empresários, tornando-se um artista independente, criando inclusive o selo "Moleque", pelo qual gravou alguns trabalhos.
Nos últimos doze anos de sua vida, Gonzaguinha morou em Belo Horizonte, com  a segunda mulher Louise Margarete Martins (Lelete) e a filha deles, a caçula Mariana.
 
Gonzaguinha foi mais um artista que morreu em acidente automobilístico aqui no Estado do Paraná.  Foi no dia 29 de abril de 1991, quando ele regressava de um show realizado em Pato Branco.  O Monza dirigido por Gonzaguinha, que tinha 45 anos, bateu de frente com um caminhão F-4000, no Km30 da BR280, a 420 quilômetros de Curitiba.


 

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