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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

 
A MELHOR MÚSICA QUE EU CONHEÇO
 

                            Acho que todos nós temos "a música da nossa vida", só que a maioria das pessoas não se dá conta do que determinada música representa pra elas. Seja pela simples beleza da canção ou por que ela reflete alguma situação vivida.
                            Pois eu não precisei de muito tempo de ligação musical, para descobrir que "MOLAMBO" é a canção mais importante que conheci. É mesmo "A MÚSICA DA MINHA VIDA". Gosto de muitas canções, centenas delas. Mas nenhuma mexe tanto com a minha emoção como "Molambo".  Roberto Luna, Maysa, Maria Bethânia, Os Incríveis e outros vários interpretes gravaram com sucesso esta composição da dupla Jayme Florence/Augusto Mesquita. Mas acabei escolhendo a gravação de Cauby Peixoto, que passou por este espaço há poucos dia, mas que precisa retornar agora. Afinal, é a pra cantar a minha música preferida.
                            James Tomás Florence (foto abaixo) era o nome de batismo do pernambucano de Paudalho que assinava Jayme Florence mas era mesmo mais conhecido como "Meira". Nasceu em 1909 e morreu no Rio em 1982.                        
 O PERNAMBUCANO MEIRA

          Já Augusto Mesquita não foi apenas um grande compositor brasileiro, mas foi também um dos maiores boêmios deste País. Todas as noites frequentava o mesmo boteco carioca. Fez isso por dez anos seguidos, mas uma noite chegou com ar grave e fez uma comunicação  aos amigos:"Me apaixonei e estou morando com minha amada, no apartamento dela, em Copacabana."
           E pelos cinco anos seguintes ninguém viu Augusto no botequim. Porém um dia,  ele rompeu com a amada e retornou ao bar, para alegria geral.  E foi mais um ano de constante boemia e de muitas composições.
            Até que uma noite, Augusto Mesquita chegou ao botequim, e pediu a Jayme Florence que o acompanhasse no violão. E então começou  a cantar:  "Eu sei que vocês vão dizer/ Que é tudo mentira/ Que não pode ser..."    Estava nascendo a canção 'MOLAMBO", a mais bonita que eu conheço.

            E NUNCA MAIS AUGUSTO MESQUITA FOI VISTO EM QUALQUER BAR OU RODA BOÊMIA DO RIO DE JANEIRO

 

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