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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Muito barulho para pouca concorrência



          Apenas um consórcio apresentou proposta e obteve o direito de explorar por 35 anos o campo  de Libra, no pré-sal da bacia de Campos, que consumirá R$ 400 milhões em investimentos nesse período.  As autoridades brasileiras garantem que ficaram satisfeitas, mas o tão badalado leilão teve um gostinho de derrota. Esperava-se que no mínimo  40 ou 50 empresas do mundo inteiro viessem ao Brasil para tentar participar. Mas o processo atraiu apenas 11 empresas interessadas. Gigantes do setor de petróleo, como as americanas Exxon Mobil e Chevron e as britânicas Britsih Petroleum e British Gas, não apareceram. E espanhola Repsol, que estava inscrita, desistiu horas antes do leilão ser iniciado.  Acho que os "grandes" devem ter pensado bem e concluído: "Não vamos negociar com esses brasileiros, que gostam muito de baixarias. É melhor não mexer com eles." Algo mais ou menos assim.
                                 
          O resultado foi bom para a Petrobrás, que liderou (40%) o consórcio integrado pela anglo-holandesa Shell (20%), a francesa Total (20%) e as chinesas NPC  (10%) e CNOOC (10%). Logo após o leilão, a Ibovespa já anunciou que as ações da Petrobrás estavam disparando.
          Mas pela grande espectativa que se estabeleceu, o leilão realizado no Hotel Windsor Barra, no Rio, ficou muito aquém do que todos esperavam. Só não faltou a "palhaçada" que vem marcando todos os eventos que se realizam no Brasil, com quebra-quebra, mascarados e aquele monte de vagabundos que sempre apanha da polícia no final. A praia foi fechada, naquela região da Barra da Tijuca, mas mesmo assim os caras apareceram. Afinal, eles não têm o que fazer mesmo, é gente que não trabalha. Acabou sobrando para um carro da Record, que foi virado pelos baderneiros, e um banheiro químico, que foi incendiado. Mas muito pilantra saiu com a cara rebentada.

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