A imprensa brasileira, especialmente o pessoal de São Paulo, se encarregou de segurar as pontas, enaltecendo o futebol apresentado pelo ex-são-paulino Lucas no Paris Saint Germain, ontem à tarde. Mas na verdade a estréia do garoto não lá foi grande coisa. Basta dizer que seu time enfrentou uma equipe que está lutando para escapar do rebaixamento, e que ainda jogou sem metade dos titulares. E o jogo terminou em zero a zero.
Lucas driblou bastante, mas isto não quer dizer nada. Tá cheio de gente por aí que faz grandes malabarismos com a bola, mas não consegue ser bom jogador. Ontem mesmo, vi um garoto caminhando no arame e fazendo embaixadinhas, no programa do Silvio Santos. Só habilidade não representa muito.
Eu gosto do futebol de Lucas, porém não fiquei satisfeito com o que ele mostrou ontem. Ele botou a culpa no frio. Sentiu cãibras. Vai ter que jogar muito mais para justificar o dinheirão que gastaram com ele.
Pelo menos, o jogo serviu pra matar a saudade do Parc des Princes. Trabalhei lá, num jogo em que o Brasil derrotou o Chile, pela Copa de 98.
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