Mal acabei de postar a notícia sobre o agravamento do estado de saúde do amigo João Paulo Reeberg, e já recebo a informação triste e implacável, de que ele morreu agora há pouco na Santa Casa. Não é facil saber que não terei mais o meu parceiro musical, e que não ouviremos mais aquelas histórias que ele contava como ninguém.
Pinheiro (de terno cinza e camisa preta) ao lado do ex-goleiro Ado, ano passado no Hotel Bourbon
Paranaense, Pinheiro nasceu no dia 7 de fevereiro de 1937. Começou a jogar na Portuguesa Londrinense, passando depois pelo Atlético Paranaense, pelo Guarani (Cambé) e o Gera (Apucarana) até ingressar no Londrina em 1958, permanecendo até 1964, quando se transferiu para o Esporte Clube Pelotas (RS). Retornou em 65 e encerrou sua carreira de jogador em 1966. Zagueiro vigoroso, Pinheirão foi campeão da Série Norte em 59 e campeão paranaense de 62 pelo Alviceleste.
Virou treinador, trabalhando no próprio Londrina, no Apucarana, no Paranavaí e em outras equipes. Foi também técnico e árbitro de futsal, passando depois a integrar a crônica esportiva londrinense, como comentarista, atuando até o presente, pela televisão, no programa "Esportes com Cabral", na CNT.
Era também um ótimo músico, tocando gaita de boca como poucos. Deixa inclusive uma série de cinco CDs de ótima qualidade. Brincalhão como sempre, Pinheiro está na certa reencontrando o ex-goleiro e seu companheiro do time de 62, Zeferino Pasquini, que faleceu em 2011.
Vai com Deus, amigo Pinheiro. Todos vamos sentir muito a sua ausência !
Quem sou eu
- Flavio Campos
- Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.
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Eu já frequentava o VGD e os estadios do Norte do Paraná na época de 1.959.Vi Zeferino, Melado, Osvaldo, Pinheiro, Gabiroba,Zuza, Paulinho,Leocadio, Paulo Vechio, Chinezinho e Gauchinho.
ResponderExcluirMas a maioria desapareceram da cidade, apenas Pinheiro,Zeferino, Gauchinho e Chinezinho permaneceram em Londrina.
Chinezinho também morreu, Gauchinho é mais comedido e quase não aparece em cena, mas Zeferino e Pinheiro sempre estavam na midia, contando casos incriveis juntamente com Zamboni.
O céu deve estar mais contente com os três lá.
Meus sentimentos a voces conhecidos do sempre alegre Pinheiro.
ResponderExcluirUm minuto de silêncio hoje na apresentação do Londrina Esporte Clube contra o Flamengo no Estádio do Café.
Perdemos um grande amigo,eu particularmente, meu companheiro de música,ficávamos horas escutando as melhores interpretações do cancioneiro popular brasileiro,em frente de minha casa.Desde pequeno,eu arranhava músicas na gaita de boca,quando vi Pinheiro tocar,aposentei a minha modesta harmonica, pensei com meus botões ,surgiu um novo Eduardo Nadrus (O Edú da Gaita).Recordavamos do velho "Atlético ",onde Pinheiro jogou, eu nasci e me criei em Curitiba,vi Pinheiro na Baixada,pois minha paixão éra o Furacão.Lembravamos dos antigos craques,tais como: Damião, Jackson.Boluca,Sano,Sanguinetti,enfim jogadores que fizeram época na Baixada.Sofri um acidente domiciliar,primeiro a me visitar,foi o "Pichau", entrou logo falando,que foi guri,tá ficando velho? Na sua rápida doença que o acometeu,os amigos não deixaram de lutar por sua melhora,principalmente Roberto Vezozzo,ligando-me várias vêzes ao dia para saber da situação.Foi uma perda irreparável,uma lacuna no esporte Londrinense,o humor esportivo foi embora,com Pinheiro Zamboni e Zeferino.Deus os tenha. Com muita saudade, H.Nassif 12/01/2012
ResponderExcluirPois é Flávio os amigos estão indo. Mas isso são coisas de Deus e gente apenas observa e agradece a Ele por termos sido amigos dessas pessoas, não é verdade? Tenho muitas recordações do Pinheiro. Que realmente Deus o tenha.Abraços do Isnard
ResponderExcluirIniciei na cronica esportiva aqui de Pelotas, em 1964, na Radio Pelotense, já larguei e voltei eventualmente ao radio, várias vezes. Tive o prazer de ser setorista do E.C.Pelotas nessa época e de conhecer o grande zagueiro Pinheiro vindo do futebol paranaense. Tenho certeza que os torcedores do aureo ceruleo pelotense sentem uma dor muito grande pelo falecimento do Pinheiro. Um grande jogador do passado e que aqui deixou saudades e continua sendo venerado pelos mais velhos que o viram jogar. Que Deus ilumine sua alma. Renato Carvalho.
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