Num domingo praticamente sem futebol que interesse ao Brasil, o torcedor vai levantar cedo e assistir pela televisão o jogo entre Kashiwa Reysol, do Japão, e Monterrey, do México, pelo Mundial de Clubes. Quem vencer será o adversário do Santos na quarta-feira, quando o Peixe fará sua estréia na competição. Jogo difícil o de hoje. Não dá para arriscar um palpite.
Mas é o próprio Santos que começa a me preocupar. Surgem problemas internos a todo o instante. Como o do meia Ganso, que vendeu os dez por cento que retinha sobre o valor do seu atestado, para o grupo de investimentos DIS (braço esportivo do grupo Sonda), num negócio de R$ 5 milhões. Ganso diz que o Santos não se interessou em fazer negócio e por esta razão negociou com o DIS, que passa a ter 55% do seu atestado, ficando o Santos como minoritário, pois tem 45%.
Ganso(foto) nunca será nem parecido com Neymar
A verdade é que Ganso tem ciúme de Neymar, que no seu entendimento é mais valorizado pelo clube. E tem que ser mesmo, porque é muito mais jogador e tem um comportamento melhor. Ganso, além de passar boa parte do tempo machucado, se notabiliza por atitudes como esta de entregar praticamente ao DIS o controle de sua carreira. Faz um ano que o Santos tenta renovar o seu contrato, mas até hoje não houve acerto. Na minha opinião, Ganso jamais será um Neymar. Nem parecido.
Outro problema é que Léo não está gostando de ter perdido a titularidade. Mas, experiente como é, está aceitando o banco de reservas e dizendo que será "o jogador camisa 12 do Santos."
De qualquer maneira, desacertos como estes são ruins para o Peixe, que está prestes a iniciar a disputa mais importante dos seus últimos anos. Podem se preparar porque, se a vitória não vier, vamos ter muita roupa suja pra lavar, no retorno ao Brasil.
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