A entrevista que Natália Falavigna concedeu ao jornal Correio Braziliense deu margem a uma grande discussão no taekwondo brasileiro. Depois de fracassar em várias competições e passar a maior parte do seu tempo entregue ao Departamento Médico, recuperando-se de seguidas contusões, a atleta londrinense resolveu criticar os treinadores brasileiros, atingindo inclusive os técnicos londrinenses que foram responsáveis pelo seu início e suas primeiras conquistas na modalidade.
Natália foi para o Rio, apareceu nos jornais com a camisa do Fluminense e depois foi aos Estados Unidos, para outro tipo de treinamento. Um direito seu, sem dúvida. Só não se esperava que, depois de uma participação ridícula nos Jogos Pan-Americanos, ela viesse a público criticar as pessoas que lhe ensinaram quase tudo que ela sabe. Cuspiu no prato em que comeu. Pisou na bola. Foi mal.
Conheci Natália no seu início de carreira. Fui entrevistá-la, inclusive, quando treinava fisicamente aqui nas próximidades do Igapó, atrás do Monumento Bíblico. Era uma menina humilde.
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