Eu já estava com saudade de ver o nome de Emerson Leão no noticiário dos grandes clubes brasileiros. E ele reaparece no Morumbi, onde foi campeão paulista de 2005. Imprevisível o que pode acontecer com a presença dele a frente do time do São Paulo: ou reage imediatamente e o Tricolor volta aos trilhos ou estoura de vez a boca do balão. Não é um treinador de meio termo.
Acho que a direção do São Paulo fez bem em contratar Leão. A esta altura do campeonato, não adianta trazer um cara bonzinho. De cara bonzinho o Morumbi está cheio. E isto ficou ainda mais claro na partida com o Coritiba, naquele lamentável empate sem gols.
Agora, o tal do Luis Fabiano vai ter que se explicar; o Zé Roberto vai parar de brincar de sai-não-sai; e o Rogério Ceni vai voltar a comandar as coisas dentro do campo . Entre ele e Leão deve pintar uma parceria.
Mas o bicho vai pegar de cara, porque o São Paulo joga depois-de-amanhã no Paraguai , com o Libertad, precisando empatar para continuar na Copa Sul-Americana, talvez o único caminho que resta para chegar a Libertadores 2012.
Conheci pessoalmente o Leão em 1974, no Rio, nos preparativos da Seleção para a Copa daquele ano. Sempre foi muito cordial comigo, embora todo mundo dissesse que ele era mascarado e outras coisas mais. Depois, em algumas vindas suas a Londrina, ele me visitou no Cantinho, um barzinho que eu tinha naquele tempo. Ia sempre com o amigo Zé Flávio Garcia. Tornou-se também um amigo. E aos amigos a gente deseja sucesso. É o que eu quero que Leão tenha, no seu retorno ao São Paulo.
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